criadores convidados & cúmplices
biografias
Albano Jerónimo
Frequentou o Curso de Teatro em Formação de Atores da Escola Superior de Teatro e Cinema, em Lisboa e é cofundador da companhia Teatro Nacional 21.
Em Teatro trabalhou com: Luís Fonseca, Ricardo Gageiro, Fernanda Lapa, Cristina Carvalhal, Diogo Infante, João Mota, Isabel Medina, John Retallack, Tiago Guedes, Nuno Carinhas, Ricardo Pais, Nuno M. Cardoso, Rui Mendes, Beatriz Batarda, Cláudia Lucas Chéu, Nuno Cardoso, Mickael de Oliveira, John Romão, Jorge Andrade, Carlos Pimenta, Carla Maciel, entre outros.
Recentemente, foi intérprete em “Quarteto” (Heiner Muller) – encenado por Carlos Pimenta, em “Pocilga” (Pier Paolo Pasolini) – dirigido por John Romão, em “Sócrates tem de morrer” e em “Vida de John Smith” (Mickael de Oliveira) – encenado por Mickael de Oliveira, em “Coriolano” (Shakespeare) – encenado por Nuno Cardoso e em “O Falecido Mattia Pascal” (Pirandello) com Jorge Andrade da companhia de teatro Mala Voadora.
Estreou-se como encenador no Teatro Nacional D.Maria II – Lisboa, com “Um Libreto para Ficarem em Casa Seus Anormais” a partir de Rodrigo Garcia e reescrito por Mickael de Oliveira, numa Ópera Tropical, e em seguida com “Veneno” de Cláudia Lucas Chéu em digressão por vários teatros do país.
Em Cinema trabalhou com: Luís Fonseca, José Fonseca e Costa, Raúl Ruiz, Sérgio Graciano, Marco Martins, Francisco Manso, José Farinha, Sandro Aguilar, Pedro Varela, Miguel Gaudêncio, Gonçalo Galvão Telles, Solveig Nordlund, Vicente Alves do Ó, Valeria Sarmiento, Henrique Pina, Christian von Castelberg, Luis Galvão Telles, Jonas Rothlaender, Caca Diegues, Stan Douglas, Ciaran Donnelly, Stephen St.Leger, Tiago Guedes, entre outros.
Em televisão participou em várias novelas e séries, onde se destaca a série “Vikings” interpretando Euphemius, com produção da MGM e History Channel, e “Sara”, de Marco Martins, para a RTP1.
Nomeado para vários prémios, destacam-se os prémios de melhor ator em “Anestesia” de Pedro Varela no ShortCutz, vencedor do prémio para melhor ator de cinema no Festival de Cinema Euphoria com “Florbela” de Vicente Alves do Ó, vencedor do prémio Sophia de melhor ator secundário em “Linhas de Wellington” de Valéria Sarmiento, nomeado para melhor ator em série no Festival de Televisão de Monte Carlo em “Cidade Despida”, nomeado para um Globo de Ouro de teatro com “Menina Júlia” de August Strindberg, entre outros.
André e. Teodósio
Nasceu em 1977 e é licenciado pela Escola Superior de Teatro e Cinema, pertenceu à companhia de teatro Casa Conveniente e é membro do Teatro Praga.
Encenador de teatro e de ópera, actor, dramaturgo, curador, apresentador de televisão, professor, ensaísta e editor português, apresenta o seu trabalho com regularidade em teatros, fundações, museus e instituições governamentais nacionais e internacionais.
Os seus textos estão editados pelo Museu Berardo, Fundação EDP, Espai D’art Contemporary di Castello, Câmara Municipal do Porto como também em publicações diversas da Tinta-da-China, Textos e Pretextos da Universidade de Lisboa, Jornal Público, Flanzine, Culturgest ou Douda Correria. Em co-autoria com Alexandre Melo e Vasco Araújo é autor de “Império” e “Augusta” editados pela Documenta. Curador de “A poesia de cada dia nos dai hoje” e “A CNB e os poetas” na Companhia Nacional de Bailado, é também responsável pela curadoria dos eventos “Estar em casa” no Teatro São Luiz (com Anabela Mota Ribeiro), “Taburopa” em Colónia, “FiloLisboa” com o instituto Goethe e o Instituto Francês, e também como curador artístico de concertos da fadista Gisela João.
É professor regular na Escola Superior de Artes de Lisboa, no Fórum Dança, Balleteatro e tem apresentado as suas conferências na Universidade Nova de Lisboa, na Universidade Católica de Lisboa e na Fundação Calouste Gulbenkian sendo também orador em inúmeros eventos públicos de diferentes manifestações artísticas. Com “Perda Preciosa” foi recipiente do prémio SPA para melhor espetáculo de dança.
Por todo o seu trabalho de múltiplas valências e divulgação de arte portuguesa contemporânea, bem como pelo seu perfil público em inúmeras intervenções, entrevistas e publicações nacionais e estrangeiras, foi descrito pelo Semanário Expresso com sendo “uma das pessoas mais influentes em Portugal”.
Em 2012 foi convidado a integrar a equipa de trabalho da Comissão Europeia “New Narratives for Europe”. É autor e apresenta os programas de divulgação cultural “Super Swing” e “Princesas e Doentes” no Canal Q.
©Vitorino Coragem
@andre_e_teodosio
André Lepecki
André Lepecki é ensaísta e curador independente baseado em Nova Iorque. Professor Catedrático no Departamento de Estudos da Performance, New York University (NYU) e Decano Associado na Tisch School of the Arts. Doutorado pela NYU.
Editor de várias antologias em teoria da dança e da performance. Foi curador de festivais e criou projetos para HKW-Berlin, MoMA-Warsaw, MoMA PS1, the Hayward Gallery, Haus der Künst-Munich, Sydney Biennial 2016, entre outras instituições.
Professor convidado pela ECO-UFRJ, e pela Stockholm University of the Arts. Autor de Exhausting Dance: performance and the politics of movement (2006, publicado em treze línguas) e de Singularities: dance in the age of performance (2016).
Nos anos 1980 e 1990, foi dramaturgista dos coreógrafos Vera Mantero, João Fiadeiro, Francisco Camacho e Meg Stuart/Damaged Goods.
Premiado em 2008 com o prémio «Best Performance» da Association Internationale des Critiques d’Art (Secção EUA), pela direção e cocuradoria do redoing autorizado de 18 Happenings in 6 Parts de Allan Kaprow (uma encomenda de Haus der Kunst Munich 2006, apresentado na PERFORMA 07). Desde 2008, colabora com a artista de performance Eleonora Fabião em várias das suas ações.
Em 2024 foi curador da exposição Soiled–Paul McCarthy’s early performance works (1971-76) para a galeria Xavier Hufkens.
©Vitorino Coragem
Tisch School/ Performance Studies – André Lepecki
Connor Scott
brevemente disponível
Cláudia Lucas Chéu
Nasceu em 1978. É co-fundadora do Teatro Nacional 21.
Frequentou o curso de Línguas e Literaturas Modernas (FCSH) e concluiu o curso de Formação de Atores da Escola Superior de Teatro e Cinema.
Estreou-se na encenação no Teatro S. Luiz com Poltrona – monólogo para uma mulher. Encenou Glória ou como Penélope Morreu de Tédio, na sala estúdio do Teatro Nacional D. Maria II, Europa, Ich Liebe Dich no Teatro Rápido e Violência – fetiche do homem bom na sala estúdio do Teatro Nacional D. Maria II.
Tem publicados os textos para teatro Glória ou como Penélope morreu de tédio e Poltrona – Monólogo para uma mulher, edições Bicho-do-Mato/Teatro Nacional D. Maria II; Colapso, edição Teatro Nacional São João; Violência – fetiche do homem bom; Círculo Onanista; Bank, Bank,
You’re Dead e Europa, Ich Liebe Dich, edições Bicho-do-Mato/Teatro Nacional D. Maria II; A Cabeça Muda, Cama de Gato Edições.
Publicou ainda a micro peça Circle Jerk na Revista de Artes Escénicas “Galega Núa”.
Tem poesia publicada na antologia Meditações sobre o fim – Os Últimos poemas, edições Hariemuj.
Foi galardoada com o Emmy Award como elemento na equipa de argumentistas da telenovela Laços de Sangue.
É co-fundadora do Teatro Nacional 21 e da Cama de Gato Edições.
Acaba de criar a editora Cama de Gato Edições e de publicar o livro Nojo, (não) edições.
Dora Bernardo
Nasceu em 1965. Em 1994 concluiu o Curso de Formação de Atores da Escola Superior de Teatro e Cinema.
Enriquece a sua formação em várias áreas artísticas: Dança Butoh, Método Suzuki para actores, Exploração da voz e canto, Método de Stanislavsky, Movimento para actores. Ao longo da sua carreira, colabora com muitos criadores de várias áreas artísticas.
Desenvolve e participa em projectos não só como actriz mas também na criação e encenação de espetáculos performativos.
Faz direção de actores para projectos de cinema de animação e dobragens, orienta oficinas criativas e grupos de teatro amador.
currículo
Formação artística/workshops
2018 – Laboratório dança Butoh, orientado por Ezio Tangini.
2012 – Princípios do Butoh, orientado por Elke Van Der Kelen. Método Susuki para actores e treino em Viewpoints com Kelly Maurer da Siti Company.
2011 – Workshop de voz com Ute Wassermann, ciclo Palavras Desencarnadas 3. Organização: Granular.
2008/10 – Robert Castle, sobre o Método de Stanislavsky.
2007 – Hanna Schygulla e Alicia Bustamante, “O trabalho do actor e a memória do cinema”.
2004 – Michael Margotta, sobre o Método de Stanislavsky. Movimento para actores com Clara Andermatt e Amélia Bentes.
2001-04 – Aulas semanais de canto com o Maestro Luís Pedro Faro.
1998 – O Método Stanislavsky orientado por António Calpi, Fundação Calouste Gulbenkian;
Masterclass de Dança dirigida por Emmanuelle Huynh, Fundação Calouste Gulbenkian;
Seminário de Voz para Actores dirigido por Zygmunt Molik, Centro Cultural de Belém.
1997/2000-02 – Marcia Haufrecht sobre o Método de Stanislavsky, Cursos da Arrábida-Universidade de Verão/Fundação Calouste Gulbenkian.
1995 – Actriz Estagiária no âmbito do convénio entre a Escola Superior de Teatro e Cinema e o Teatro Nacional D. Maria II.
1994 – “Técnicas de Teatro Oriental”, orientado por Irion Nolasco.
1993 – “Américas do Corpo”, orientado por Fernando Crespo.
1991-94 – Curso de Formação de Actores da Escola Superior de Teatro e Cinema.
Teatro/Televisão/Cinema
actriz
2024 – “Um Auto para Jerusalém”, texto de Mário Cesariny, leitura encenada de Nuno Veiga e Dora Bernardo, produção Teatro do CalaFrio.
2023 – “Para Acabar de Vez Com a Lucidez”, texto original de Ricardo Cabaça, encenação de Nuno Veiga e Ricardo Cabaça, produção Inestética.
2022 – “Emma”, a partir do texto original “O Teatro” de Emma Santos, encenação de Nuno Veiga, produção Teatro do Calafrio.
2013 – ” Rua Gagarin”, de Gregory Burke, leitura teatral encenada por Teresa Sobral, produção
QatrelColectivo/Lugar da Desordem.
2010 – “Absurdos Contemporâneos”, 9 peças de curtas de 9 autores lusófonos, encenação de Teresa Sobral, produção QatreLcolectivo/Teatro da Trindade. “Menino Cosmos”, de Virgílio Almeida, encenação de Teresa Sobral, produção QatrelColectivo/Teatrom Meridional. “Ou-Estamos aqui porque já não podemos voltar”, espectáculo/concerto, texto original de Miguel Castro Caldas, encenação de Teresa Sobral, direcção musical e músicas originais de Paulo Curado, produção QatrelColectivo/Teatro Municipal de S. Luís.
2009 – “Conta-me”, série de ficção, episódios 58, produção SP Televisão;
2008 – “Os Sobreviventes”, de Manuel Poppe, encenação de Américo Rodrigues, produção Teatro Municipal daGuarda / Projéc. “Contracena”, (actriz) curta-metragem de 2’. Realização e argumento de Rui Madruga. “Pai à Força”, série de ficção, episódios 43, 44, 45, produção SP Televisão; “Liberdade 21”, série de ficção, episódio 20, produção SP Televisão.
2007 – “Romcom”, de Glen Neath, estratégia Ant Hampton. O conceito do espectáculo: dois actores estão num palco onde cumprem instruções gravadas previamente, produção Rotozaza e Festival Escrita na Paisagem, Évora; “B.B. Bestas Bestiais”, de Virgílio Almeida, encenação de José Neves, produção Teatro Nacional D. Maria II / Klássikus; “Menino Cosmos”, de Virgílio Almeida, encenação de Teresa Sobral. Produção Klássikus/Teatro da Malaposta.
2006 – “Play”, (actriz) curta-metragem de 10’. Realização de Bernardo Trancoso, Carla Mota, Frederico Bívar, Maria Forte, argumento de Paulo Ferreira, trabalho final dos alunos do curso de realizadores da Escola de Formação RESTART. “Uma Aventura”, série de ficção, episódio “Entre a Terra e o Mar”, realização Márcio Loureiro, produção SIC.
2005 – “Até Amanhã Camaradas”, adaptação de Luís Filipe Rocha do romance de Manuel Tiago, (actriz) realização de Joaquim Leitão, DVD produzido pela MGN/SIC.
2004 – “Fui às Compras”, de Virgílio Almeida, encenação de Carlota Gonçalves e Carlos Gomes. Centro Cultural da Malaposta e Festival de Teatro da Covilhã; “Nos Cabelos da Loucura” de Virgílio Almeida, direcção de Luís Castro, produção Karnart. Espaço Karnart e Festival Internacional de Teatro da Guarda; “Restitus”, projecto de Luís Castro e Vel Z, direcção de Luís Castro, para o Dia Mundial do Teatro, Teatro Nacional D. Maria II.
2003-05 – “Mojud, um homem com a vida inexplicável”, baseado em contos de tradição Sufi, encenação de José Abreu, produção de Oficina dos Desejos. “AlienaTV”, um perfinst de Afonso Coelho, produção Karnart, Espaço Karnart.
2002-03 – “António Marinheiro” a partir do texto homónimo de Bernardo Santareno, direcção de Luís Castro, produção Karnart, Espaço Karnart, Lisboa e Auditório Carlos Alberto no Ballet Teatro, Porto.
2002 – “Fúria de Viver”, telenovela produzida pela Endemol para a SIC.
2001-02 – “Portucalidades” e “Portucalidades II e III”, projecto e encenação de Luís Castro, etapa de Paredes de Coura, Galeria Zé dos Bois, Lisboa, Teatro Viriato, Viseu e praça de touros de Caldas da Rainha.
2001 – “Nunca Digas Adeus”, realização de Attilio Riccó e Jorge Humberto, telenovela produzida pela Fealmar para a TVI. “O Destino” criação de Luís Coelho, produzido por José Fernando Almeida.
2000 – “Viagem à Casa da Língua” de Júlia Nery, leitura encenada por Bibi Perestelo, Centro Cultural de Cascais, Câmara Municipal de Cascais.
1999 – “Crianças S.O.S.”, série de ficção produzida pela Fealmar para a SIC. “Entre a espada e a parede” de Luís Assis, encenação de Luís Assis, Teatro da Comuna.
1998 – “Olharapos”, espectáculo permanente da EXPO 98, direcção geral de Cândido Ferreira, Parque das Nações.
1997 – “Diz-me como a chuva e deixa-me escutar” de Tennessee Williams, encenação de Fernando Nascimento, Agência 117, Lisboa.
1996 – “Enquanto o Espectáculo Decorre” de Luís Assis, encenação de Luís Assis, Teatro Nacional D.Maria II.
1995 – “A Louca de Chaillot” de Jean Giraudoux, encenação de Rui Mendes, Teatro Nacional D.Maria II; -“Ricardo II” de W. Shakespeare, encenação de Carlos Avilez, Teatro Nacional D.Maria II.
1994 – “O Diário de Anne Frank” de F. Goodrich e A. Hacquett, encenação de Carlos Avilez, Teatro Experimental de Cascais.
1993 – “O Leque de Lady Windermere” de Oscar Wilde, encenação de Carlos Avilez, Teatro Nacional D.Maria II. “A Dama do Mar” de H. Ibsen, realização de Maria João Rocha, teatro televisivo para a RTP. “La Reine Margot”, (figuração especial) realização de Patrice Chèreau.
1992 – “Saudades do Paraíso” de Y.K.Centeno, trabalho final dos alunos do curso de realizadores da Escola de Formação ETIC. “Saudades do Paraíso” de Y.K.Centeno, actriz, trabalho final dos alunos do curso de realizadores da Escola de Formação ETIC.
Teatro
concepção/direcção de espectáculos/interprete
2024 – “De Uma Sombra a Outra”, texto de Manuel A. Domingos, encenação, produção Teatro do CalaFrio, Teatro Municipal da Guarda.
2019 – “Viagem em 5 actos – 1ª estação – Água”, em parceria com Tomás Almeida e Pedro Fernandes, recolha de textos Taoistas, Ameríndios e textos originais de Pedro Fernandes. Música original de Tomás Almeida. Lisboa.
2011 – “Água”, em parceria com Raquel Feliciano, recolha de textos Taoistas e do I Ching, sobre a água, encomenda da Escola Primária de Aires. “Um Novo Começo “, textos de Nuno Pimental, Galeria Paula Cabral.
2009 – “Dezanove”, em parceria com Nuno Veiga, produção QatreLcolectivo/Cena de Eventos.
2000 “e se acontecerem asas?” textos de vários autores, em parceria com Alfredo Brito, Maria Matos Teatro Municipal e Caves do Liceu Camões.
Teatro
assistente de encenação
2019-2023 – “Todas as Coisas Maravilhosas “, um monólogo com Ivo Canelas, texto de Duncan Macmillan, produção H2N.
2012 – “flic-flac “, espectáculo de fusão de ginástica/dança/circo/teatro, texto de Vírgilio Almeida, direcção artística de João Martins. Um projecto da Federação de Ginástica de Portugal.
2003 – “Titus”, a partir de Titus Andronicus de W. Shakespeare, direcção de Luís Castro, produção Karnart.
1998 – “Peep-Show” de Luís Assis, encenação de Luís Assis, Culturgest.
Oficinas artísticas
concepção/monitora/encenadora
2020/2025 – Orientadora e encenadora do grupo de teatro amador, GTFUL, grupo de teatro de funcionários da Universidade de Lisboa, onde é responsável por vários projectos: “O Teatro enquanto Santuário”, vídeo comemorativo do dia Mundial do Teatro de 2020; “Quarentena GTFUL”, video de leituras de textos de vários autores no âmbito do confinamento 2020; “Desconfinamento GTFUL”, duas leituras em formato de texto radiofónico. “Saudades do Paraíso”, de Yvette Centeno, e “Cântico dos cânticos”, 3ª parte do Antigo Testamento; “GTFUL em retalhos”, vídeo de leituras de textos de Shakespeare, Gil Vicente e Virgílio Almeida; “9 personagens à janela”, filme teatral e espectáculo, texto original de Alexandra Oliveira, Dora Bernardo, Filipa Cardoso, Margarida Liberato e poemas de Fernando Alves e Fernando Pessoa; “Paisagens”, texto original Dora Bernardo; “Luiza”, texto original Dora Bernardo, espectáculo agraciado com o Prémio do Público na 22ª edição do FATAL, festival anual de Teatro Académico de Lisboa. “Enquanto Houver Memória”, texto original Júlio Martin, espectáculo agraciado com o Prémio do Público na 23ª edição do FATAL, festival anual de Teatro Académico de Lisboa. “A minha Sala de Natal”, texto colectivo para o Natal de 2024.
2013 – “Sair do Casulo”, Orientação de oficina de teatro com um grupo de jovens da Oficina de Teatro do Centro Cultural Universitário, Maputo, Moçambique. Criação e orientação de “Cultivar o Caminho”, Grupo Experimental Novas Linguagens, Teatro Jovem, encenação do espectáculo/exercício final; “o meu coração batia morto, mas não mais”, a partir do texto original de Hugo Damas.
2011/12 – “Viajando…”, oficinas criativas em parceria com Raquel Feliciano, a partir da narração de cosmogonias de várias civilizações e culturas;
2011 – “Sair do casulo”, laboratório artístico com os estudantes Universitários da Faculdade de Medicina Veterinária, Lisboa;
2009 – “LuzLunar”, oficina/residência de artes performativas, em colaboração com Nuno Veiga, para a Luzlinar, Feital, Trancoso;
Animação (cinema e séries)
direcção de actores/voz
2014 – “Raquel Silvestre, a pastora”, argumento de Marina Palácio, filme de animação, realização de Marina Palácio, produção Pilot Design.
2011 – “Papel de Natal”, argumento de Virgílio Almeida, filme de animação de volumes e imagem real, realização de José Miguel Ribeiro, produção Sardinha em Lata.
2010 – “Saltinhos”, série de 5 episódios de 7’, argumento de Isabel Zanbujal e Virgilio Almeida e realização de Luís da Matta Almeida, produção Zeppelin Filmes.
2009 – “As Aventuras de João sem Medo”, a partir de um texto original de José Gomes Ferreira, longa-metragem, argumento e realização de Luís da Matta Almeida, produção Zeppelin Filmes.
2008/09 – “A ilha das cores”, 2ª série, vários realizadores, espaço de programação infantil da autoria de Teresa Paixão, produção RTP; “Eu quero ser”, poemas de José Jorge Letria, série, realização de Ricardo Blanco, produção Animanostra; “Mulher”, série, realização de Irina Calado, produção Animanostra.
2007 – “O Homem com a Cabeça de Papelão”, a partir dum conto original de João do Rio, curta-metragem, realização de Luís da Matta Almeida e Pedro Lino, produção Zeppelin Filmes. “A ilha das cores”, vários realizadores, espaço de programação infantil da autoria de Teresa Paixão, produção RTP.
2006-07 – “O Passeio de Domingo”, argumento de Virgílio Almeida, filme de animação de volumes de 15’, realização de José Miguel Ribeiro, produção Zeppelin Filmes.
2000 – “A Suspeita”, argumento de Gonçalo Galvão Teles, Levina Valentim e Virgílio Almeida, filme de animação de volumes de 26’, realização de José Miguel Ribeiro, produção Zeppelin Filmes. Filme vencedor do Cartoon d’Or 2000.
1999 – “A Estrela de Gaspar”, filme de animação de 26’, realização de Humberto Rocha, produção Animanostra para a RTP.
Dobragens/locução
direcção de actores/voz
2006 – “Lições de magia”, produção de Zeppelin Filmes para Produzione Gertie srl, Magic-Kinder; “Jogos Playstation®”, produção Magisom para a Sony Computer Entertainment Europe.
2005-06 – “Dois Homens e Meio”, produção de Daniel Sasportes para a RTP.
2002 – “Dragon Tales”, “A Ilha de Noé” e “Animaniacs, O Desejo de Wakko”, produção FOCO para a RTP; “Nico”, produção Graficine para RTP. “Wunshpunsh”, direcção de Teresa Sobral, produção Nacional Filmes para a SIC.
1998 – “Vitorino Nemésio”, locução, documentário realizado por Maria João Rocha para a RTP.
1997-2001 – “Chris Colorado” e “Flint, Detective do Tempo”, produção Graficine para a SIC. “Super Porca”, produção Graficine para a SIC;”Família de Piratas” e “Max Steel”, direcção de Teresa Sobral, produção Nacional Filmes para a TVI; “Porto 2001”, filme publicitário; “Max e Molly” e “Win and Webster”, produção Graficine para o Canal PANDA. “Cro”, direcção de Fernando Nascimento, produção Graficine para a SIC.
2005-06 – “Estórias que pedem Música”, em colaboração com Paulo Curado; “Laboratório Teatral” e “Clube de Leitura”, ateliers pedagógicos, especialmente dedicados à infância e juventude.
2002 – Criação de um espectáculo de teatro com os alunos do 9º ano da Escola EB23 Luís de Camões, Lisboa.
2000 – “Atelier das Vontades” Atelier de Teatro, Teatro Viriato de Viseu; “Atelier do Imprevisto” Atelier de Teatro, Feira Pedagógica, Câmara Municipal de Loures.
1999 – “A Árvore dos Moinhos” um Atelier de Teatro, a partir de um texto original de Abel Neves, Centro de Pedagogia e Animação do Centro Cultural de Belém.
1998-01 – Colabora como monitora em vários Ateliers do Centro de Pedagogia e Animação do Centro Cultural de Belém.
Autorias
2024 – Fragmentos, texto dramático.
2023 – Luiza, texto dramático.
2022 – Paisagens, texto dramático.
2021 – personagens à janela, texto dramático.
Prémios
2024 -Prémio do Público na 23ª edição do FATAL, festival anual de Teatro Académico de Lisboa com espectáculo, Enquanto Houver Memória.
2023 – Prémio do Público na 22ª edição do FATAL, festival anual de Teatro Académico de Lisboa com espectáculo, Luiza.
2021 – Prémio de Teatro Mário Rui Gonçalves, CM Vila F. de Xira, com o espectáculo 9 personagens à janela, na categoria de melhor cenografia e melhor iluminação e menção honrosa em parceria com Tomás Almeida na categoria de melhor sonoplastia.
Outras actividades
2018-19 – Leitura de textos poéticos de Nuno Pimentel em vários espaços de Lisboa.
2014-20 – Formação da empresa As 3 da Vida Airada, Lda, projecto de parcerias com várias fábricas de Conservas Portuguesas no sentido de divulgação e venda de conservas no Mercado de Campo de Ourique.
2013 – Leitura de textos poéticos de Inês Martins na apresentação multiartística do Projecto Sente Isto, Oeiras.
2009-13 – papa-figos e outras coisas, projecto de criação/reciclagem de objectos originais, trabalhados, quase na totalidade, artesanalmente, com Rosa Bernardo e Renato Neves.
2009 – Associada fundadora da Associação Cultural QatrelColectivo.
2004 – Colabora com a Editora Cavalo de Ferro na Leitura para o público de textos e poemas de vários Autores.
2003-07 – Colabora como modelo com o escultor João Cutileiro.
2003-04 – Gravação em CD de textos para manuais escolares com direcção de Alfredo Brito.
2003 – Cria uma instalação para a exposição “Artistas contra a guerra”, projecto de Luís Castro para o Espaço Karnart.
2001 – Associada fundadora da Associação Cultural Karnart.
1989-91 – Assistente de produção de João Calado.
1987-88 – Assistente na loja de roupa Axilas, Lisboa.
1986 – Curso de Educadora de Infância, Londres, estágio num Playgroup de Reading, Inglaterra.
1980-91 – Colabora como modelo com o fotógrafo Rui Vasco.
©Ivo Canelas
Erna Omarsdottïr
Erna Ómarsdóttir licenciou-se no PARTS (Performing Arts Research and Training Studios, Bruxelas) em 1998. Trabalhou com várias companhias de dança e teatro belgas e internacionais, incluindo Troubleyn, Ballet C De la B e Sidi Larbi Cherkaoui, atuando em todo o mundo. Tornou-se também membro fundador dos coletivos de dança e teatro Ekki (Reiquiavique, 1996) e Poni (Brüssel, 2001).
Juntamente com o compositor Jóhann Jóhannsson, Erna criou “IBM 1401- A User’s Manual” em 2002 (reavivado em 2017, em memória de JJ) e “The Mysteries of Love” em 2005 – ambas as obras fizeram uma digressão alargada pela Europa até 2009.
Em 2008, Erna e Valdimar Jóhannsson (que formam uma banda teatral chamada LAZYBLOOD), fundaram o Shalala, um grupo de performance que produziu inúmeras peças de dança e performance, apresentadas em festivais de artes performativas e teatros em todo o mundo.
Erna criou e dirigiu uma série de trabalhos para a Iceland Dance Company, incluindo “We are all Marlene Dietrich FOR” (2005) em colaboração com Emil Hrvation (Janez Janza) e “Transaquania – Out of the Blue” (2009) e “Transaquania – Into Thin Air” (2010), em colaboração com Damien Jalet e Gabríela Friðriksdóttir. Em 2009, Erna criou e dirigiu “Black Marrow” para a companhia australiana Chunky Moves, em colaboração com Damien Jalet e com música original de Ben Frost (o trabalho foi apresentado no Melbourne International Arts Festival e depois reencenado em 2015, como parte do repertório da Iceland Dance Company).
Em 2015, Erna assumiu o cargo de diretora artística da Iceland Dance Company.
Pela sua coreografia em “Njála”, uma colaboração entre a Iceland Dance Company e o Reykjavík City Theatre (2015), recebeu o Prémio de Artes Performativas da Islândia na categoria Dança e Movimento de Palco 2016. E em 2017, Erna criou SACRIFICE (A Festival For Common Things Made Holy), em colaboração com Valdimar Jóhannsson. O evento incluiu também trabalhos colaborativos de Gabríela Friðriksdóttir, Ragnar Kjartansson, Margrét Bjarnadóttir, Bryce Dessner, Matthew Barney, Friðgeir Einarsson, Sofia Jernberg, Sigtryggur Berg, Dóra Jó hannsdóttir e bailarinos da Iceland Dance Company.
Trabalhos recentes para a Companhia de Dança da Islândia são a “Darkness Series” (“At Dusk We Embrace”, “Ö rævi”, “Variations of Darkness” e “The Best of Darkness”), todos em colaboração com Valdimar Jóhannsson e com música original de Sigur Rós.
Em 2018, criou, em colaboração com a coreógrafa islandesa Halla Ólafsdóttir, uma novíssima versão de “Romeu e Julieta”, de Shakespeare, no Theater am Gärtnerplatz, em Munique. A produção foi nomeada para os German Faust Awards em 2019, como Coreografia do Ano. © Saga Sigurðardóttir
© Saga Sigurðardóttir
site – erna omarsdottir
Ezequiel Santos
Ezequiel Santos (Coimbra, 1967). Doutorado em Arte Contemporânea (CAUC), Psicólogo/Psicoterapeuta. Professor Auxiliar convidado da FMH/Universidade de Lisboa, Professor Adjunto convidado na ESHTE, na área das ciências sociais.
Foi Professor convidado na Escola Superior de Dança/IPL em 2005/2006. Actualmente é investigador nos projectos Premiere – Performing arts in a new era: AI and XR tools for better understanding, preservation, enjoyment and accessibility (https://premiere-project.eu) (HORIZON-CL2-2021-HERITAGE-01) e Observatório Ibero-Americano Políticas para a Dança (OIAPODAN) como investigador colaborador do INET-md (FMH).
É diretor e curador no Fórum Dança, associação cultural da qual faz parte desde 1996, tendo participado em eventos e intercâmbios internacionais com mais de uma centena de parceiros. Leciona regularmente seminários em História e Teoria da Dança.
Foi programador convidado pela EIRA para Cumplicidades – Festival Internacional de Dança de Lisboa (2015 e 2016). Estudou fotografia, teatro, e dança em Lisboa e Nova Iorque. Concluiu o II Curso de Monitores de Dança da Fórum Dança em 1993. Participou em criações de Madalena Victorino, Rui Nunes e Francisco Camacho entre 1990-1996 apresentando-se em território europeu.
Colaborou, entre outros, nos livros Movimentos Presentes (M. J. Fazenda, Ed., Cotovia & Danças na Cidade, 1997), Corpo Fast Forward (Porto 2001 & Número, Ed.), Documento Dez Mais Dez (Re.Al/João Fiadeiro & Forum Dança, Ed., 2001), Tourfly – Inovação e Futuro: contributos para o desenho da oferta turística na Área Metropolitana de Lisboa (Lisboa-01-0145-Feder-023368, Eshte, 2019), Strategic Business Models to Support Demand, Supply, and Destination Management in the Tourism and Hospitality Industry (Luísa Carvalho, Lurdes Calisto & Nuno Gustavo, Eds., IGI Global, 2020), Caderno do Rivoli # 9, 2023. Os seus artigos têm-se centrado nas área do corpo (View of Body, tourisms, resonances (ufjf.br)) e das artes performativas (https://doi.org/10.53072/RED202401/00209).
Enquanto conferencista ou moderador tem participado em eventos na Alemanha, Áustria, Brasil, Bulgária, Espanha, Japão, Países Baixos, Portugal, Reino Unido, Roménia e Turquia.
©Carlos Ferreira
Fórum Dança – Ezequiel Santos
Florencia Demestri
A artista multidisciplinar argentina Florencia Demestri vive em Bruxelas desde 2003. Formou-se em teatro, circo e dança contemporânea na Argentina, depois no Brasil, em Cuba e na Bélgica.
Nos últimos 15 anos, trabalhou com coreógrafos como Lisi Estaràs, David Zambrano, Finger Six, Groupe Entorse, Monia Montali, François Bodeux e Tumbleweed.
Em 2014, fundou a companhia demestri+lefeuvre com Samuel Lefeuvre.
Desde 2023, é uma praticante certificada do Método Feldenkrais. Explora a pesquisa somática e questiona as hierarquias e imaginários através dos quais nos relacionamos com o mundo.
Companhia
A companhia DEMESTRI + LEFEUVRE reúne os bailarinos e coreógrafos franco-argentinos Florencia Demestri e Samuel Lefeuvre.
O seu trabalho explora os imaginários que moldam a nossa relação com o mundo e os seres vivos. Através das Células Nómadas de Investigação, criam encontros para alimentar as suas investigações para além das estruturas tradicionais. Ao explorar dramaturgias não antropocêntricas, D+L convida-nos a desierarquizar a perceção e a reativar uma ligação multissensorial com o mundo.
©Michiel Devijver
Company DEMESTRI + LEFEUVRE
Francisco Camacho
É coreografo, bailarino, membro fundador e diretor artístico da EIRA. É reconhecido internacionalmente como um dos protagonistas do movimento da dança contemporânea que teve início no final da década de 80 em Portugal, apresentando-se na Europa, América, África e Ásia, com obras de referência na história da Dança Portuguesa como os espectáculos a solo Rei do Exilio e Nossa Senhora das Flores e com as peças de grupo “Dom São Sebastião” e GUST.
Foi galardoado com o Prémio Bordalo da Casa da Imprensa na área da Dança (1995 e 1997) e com o Prémio ACARTE/ Maria Madalena Az
eredo Perdigão da Fundação Calouste Gulbenkian (1994/95) a par de uma Menção Especial do mesmo Prémio (1992/93). Apresentou ainda espetáculos co- coreografados com Mónica Lapa, Vera Mantero, Carlota Lagido, Vera Mota e Silvia Real, assim como co-criações com Fernanda Lapa e Miguel Abreu.
Realizou intervenções coreográficas para uma obra de Pedro Cabrita Reis no Museu de Arte Contemporânea de Bona e para a exposição de Francis Bacon no Museu de Serralves, a par dos projectos para espaços não convencionais “performers anónimos” e “Danças Privadas”.
Depois da passagem pelo Ballet Gulbenkian enquanto estagiário (1984/86) dançou com Paula Massano, coreógrafa pioneira da dança contemporânea portuguesa e, posteriormente, com Creach/Koester, Meg Stuart, Alan Platel, Carlota Lagido, Miguel Moreira e Filipa Francisco, entre outros.
Destaca a colaboração regular com Meg Stuart, em particular como protagonista de BLESSED contando já com mais de cem apresentações e, mais recentemente, com a co-criação “steal you for a moment”. Adicionalmente, participou como actor em espectáculos de teatro de Lúcia Sigalho e Tonan Quito.
Estudou dança e teatro em Portugal (Companhia Nacional de Bailado e Ballet Gulbenkian) e em Nova Iorque (Merce Cunningham Dance Studio, Movement Research, Susan Klein School e Lee Strasberg Theatre Institute) e teve formação adicional em voz, guionismo e escrita. Ensina regularmente em Portugal e no estrangeiro.
©Cláudio Marques
Eira – Francisco Camacho
Francisco Frazão
brevemente disponível
Ivo Canelas
Nasceu em Lisboa em 1973. Aos 17 anos ingressa na Escola Superior de Teatro e Cinema para se licenciar em Estudos Teatrais. Pouco depois estreia-se no teatro com o espetáculo Amo-te de Almeno Gonçalves.
Em 1997 começa o seu trabalho com os Artistas Unidos e com Jorge Silva Melo, que se torna um marco determinante no seu percurso e na forma como virá a encarar o trabalho e a responsabilidade criativa do actor, ao longo de toda a sua carreira. No cinema, conta com mais de 40 participações em filmes com realizadores como António-Pedro Vasconcelos, Leonel Vieira, Vicente Alves do Ó e Ary Zara, entre outros. Em 2001 parte para Nova Iorque para estudar no Lee Strasberg Theatre and Film Institute, como bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian, onde viverá durante alguns anos. Durante este período destaca o trabalho com Robert Castle, pela mestria com que aborda e ensina o método Lee Strasberg, tendo sido inclusive o mote para a sua tese de licenciatura: “O Debate da Pedagogia no Ensino das Artes – Metodologia Pedagógica de Castle”.
Em televisão, tornou-se conhecido do público com a série O Fura Vidas em 1999. Desde então tem participado em inúmeros projetos televisivos, entre os quais Filhos do Rock de Pedro Varela, Sul de Ivo Ferreira e, mais recentemente, Causa Própria de João Nuno Pinto e Emília de Filipa Amaro.
Em 2018 estreia Todas as Coisas Maravilhosas, monólogo de Duncan MacMillan, que encena e interpreta. O projeto foi um enorme sucesso, tendo percorrido o país durante 6 anos com mais de 280 espetáculos sempre esgotados e cerca de 30.000 espectadores. Vencedor de 2 Globos de Ouro, o primeiro em 2008 de melhor Actor de Cinema pelos filmes Call Girl e Mistério da Estrada de Sintra e o segundo, em 2012, de Melhor Actor de Teatro pelo espetáculo Amadeus. Com mais de 30 anos de carreira, tem sido diversas vezes premiado pelo seu trabalho em teatro, cinema e televisão.
currículo
CINEMA
2022 – UM CAROÇO DE ABACATE – ARY ZARA, Take It Easy Produção, curta-metragem (Protagonista)
2018 – SOLDADO MILHÕES – GONÇALO GALVÃO TELES E JORGE PAIXÃO DA COSTA, Ukbar Filmes (Elenco Principal)
2016 – ZEUS – PAULO FILIPE MONTEIRO, Happygénio Produção (Elenco Principal)
2016 – REFRIGERANTES E CANÇÕES DE AMOR – LUÍS GALVÃO TELES, Fado Filmes (Protagonista)
2016 – HISTÓRIAS DE ALICE – OSWALDO CALDEIRA, Cinemate (Elenco Principal)
2014 – NARCO SOLDIERS / POWER AND GOLD (ORO Y POLVO) – FELIX LIMARDO, Maireni Films (filmado em Espanhol e Inglês) (Elenco Principal)
2014 – PAPEL DE NATAL – JOSÉ MIGUEL RIBEIRO, Filmes da Praça, curta-metragem, filme de animação e imagem real (Protagonista)
2014 – GELO – LUIS GALVÃO TELES, Fado Filmes (Elenco Principal)
2014 – ROAD TO REVOLUTION – DÂNIA LUCAS, Produzido por Bruno Bernardo e Isabel Lopes, documentário (Narrador)
2012 – ESTRADA 47 – VICENTE FERRAZ, Stopline PT, Primo Fimes BR, Três Mundos Produções BR e Verdeoro IT (Protagonista)
2012 – FLORBELA – VICENTE ALVES DO Ó, Ukbar Filmes (Protagonista)
2010 – SHOOT ME – ANDRÉ BADALO, curta-metragem (Protagonista)
2010 – ASSIM ASSIM – SÉRGIO GRACIANO, Filarmónia Filmes (Protagonista)
2010 – BROKEN CLOUDS – YURI ALVES, DreamPlay Productions, curta-metragem (Elenco Principal)
2010 – A BELA E O PAPARAZZO – ANTÓNIO-PEDRO VASCONCELOS, MGN Filmes (Cameo)
2010 – 15 PONTOS NA ALMA – VICENTE ALVES DO Ó, Ukbar Filmes (Elenco Principal)
2010 – 10 – GNOSIS – LEANDRO FERRÃO, curta-metragem
2009 – DESAVERGONHADAMENTE REAL – ARTUR SERRA, FBF Filmes, curta-metragem (Protagonista)
2008 – BUDAPESTE – WALTER CARVALHO, Nexus Cinema e Vídeo (Elenco Principal)
2008 – ARTE DE ROUBAR – LEONEL VIEIRA, Stopline Films (Protagonista)
2007 – CALL GIRL – ANTÓNIO-PEDRO VASCONCELOS, MGN Filmes (Protagonista)
2007 – LOVE BIRDS – BRUNO DE ALMEIDA, BA Filmes (Elenco Principal)
2007 – DO OUTRO LADO DO MUNDO – M. LEANDRO FERREIRA, Continental Filmes (Elenco Principal)
2006 – 20, 13 PURGATÓRIO – JOAQUIM LEITÃO, MGN Filmes (Elenco Principal)
2006 – O MISTÉRIO DA ESTRADA DE SINTRA – JORGE PAIXÃO DA COSTA, Filmes Fundo, Moonshot Pictures (Protagonista)
2006 – UM TIRO NO ESCURO – LEONEL VIEIRA, Cine Studio Filmes e MGN Filmes (Protagonista)
2005 – ALICE – MARCO MARTINS, Clap Filmes (Elenco Principal)
2005 – O PRINCÍPIO DA INCERTEZA – MANOEL DE OLIVEIRA, Madragoa Filmes (Elenco Principal)
2002 – A DUPLA VIAGEM – TERESA GARCIA, ICAM e Maroc Movies, curta-metragem (Protagonista)
2001 – OLHÓ PASSARINHO – JOSÉ SACRAMENTO, Zoo Filmes Lda, curta-metragem (Protagonista)
2000 – ANTÓNIO, UM RAPAZ DE LISBOA – JORGE SILVA MELO, Fábrica de Imagens (Elenco Principal)
1999 – MONSANTO – RUI GUERRA, Animatógrafo II (Elenco Principal)
1999 – ZONA J – LEONEL VIEIRA, MGN Filmes (Elenco Principal)1999 – FUGA – LUIS FILIPE COSTA, RTP
1998 – É SÓ UM MINUTO – PEDRO CALDAS, Artistas Unidos e IPACA, curta-metragem (Protagonista)
1998 – ENTRADA EM PALCO – PEDRO CALDAS, documentário (Elenco Principal)
1997 – O QUE FOI? – IVO FERREIRA, curta-metragem (Elenco Principal)
1997 – MENOS 9 – RITA NUNES, produção: SHOTS, curta-metragem (Protagonista)
TELEVISÃO
2025 – COLD HAVEN – ARNÓR PÁLMI E TIAGO MARQUES, Glassriver Production e SPI (Elenco Principal)
2025 – PROJECTO GLOBAL – IVO FERREIRA, RTP1 (Elenco Principal)
2024 – O AMERICANO – IVO FERREIRA, RTP1 (Elenco Principal)
2023 – EMÍLIA – FILIPA AMARO, RTP1 (Elenco Principal)
2022 – CAUSA PRÓPRIA – JOÃO NUNO PINTO, RTP 1 (Elenco Principal)
2022 – SANTIAGO – PEDRO VARELA, OPTO (Elenco Principal)
2021 – GLÓRIA – TIAGO GUEDES, NETFLIX (Elenco Principal)
2020 – O MUNDO NAO ACABA ASSIM – ARTUR RIBEIRO, RTP1 (Protagonista)
2019 – SUL – IVO FERREIRA, RTP1 (Protagonista)
2018 – SOLDADO MILHÕES – GONÇALO GALVÃO TELES E JORGE PAIXÃO DA COSTA, RTP1 (Elenco Principal)
2017 – INTO THE BADLANDS – Segunda temporada, AMC (Elenco Principal)
2017 – EMERALD CITY – TARSEM SINGH, Primeira Temporada, NBC (Elenco Principal)
2016/17 – FILHA DA LEI – YURI ALVES E SÉRGIO GRACIANO, Stopline Films, RTP1 (Protagonista)
2014 – MULHERES DE ABRIL – JOAQUIM OLIVEIRA, Hop Televisão, Mini-Série, RTP (Elenco Principal)
2013 – OS FILHOS DO ROCK – PEDRO VARELA, Stopline Série, RTP (Elenco Principal)
2012 – PERDIDAMENTE FLORBELA – VICENTE ALVES DO Ó, Mini-Série, Ukbar Filmes, RTP (Protagonista)
2010 – O SEGREDO DE MIGUEL ZUZARTE – HENRIQUE OLIVEIRA, Hop Televisão Telefilme RTP (Protagonista)
2010 – TEMPO FINAL – PEDRO VARELA, Episódio “Vida Dupla”, Stopline Filmes, Série RTP (Protagonista)
2009/2010 – LIVING IN YOUR CAR – DAVID STEINBERG,1a e 2a temporadas, Magnus Echelon Productions Inc./ Beactive Produções interactivas. (Toronto. Rodado em Inglês), HBO Canadá (Elenco Principal)
2009 – CONEXÃO – LEONEL VIEIRA, Drama/Mini-Series, Stopline Films, RTP (Protagonista)
2008 – LIBERDADE 21 – PATRÍCIA SEQUEIRA E SÉRGIO GRACIANO, SP Filmes Série RTP, (Protagonista)
2005 – JURA – PAULO SUMION, SIC (Elenco Principal)
2002 – OLÁ PAI – ANTÓNIO MOURA MATOS, Sitcom, Nbp, TVI (Protagonista)
1999 – O FURA-VIDAS – JORGE QUEIROGA, Sitcom, SP, Filmes, SIC (Protagonista)
1999 – A HORA DA LIBERDADE – JOANA PONTES, SIC (Elenco Principal)
1998 – DIÁRIO DE MARIA – RTP (Elenco Principal)
1998 – DÉBORA – JORGE CARDOSO, RTP (Elenco Principal)
1998 – PORTUGALMENTE – RTP
1997 – RISCOS – MANUEL AMARO DA COSTA, SANTA MARIA, ANTÓNIO CORREIA, Co-produção FIT e RTP (Elenco Principal)
1997 – MÉDICO DE FAMÍLIA – MIGUEL QUEIROGA, SIC (Elenco Principal)
TEATRO
2018/2023 – TODAS AS COISAS MARAVILHOSAS de Duncan MacMillan – encenador e actor.
2018 – OS CREDORES de Strindberg – PAULO PINTO, Teatro da Trindade (Protagonista)
2016 – O QUARTETO de Heiner Müller – JORGE SILVA MELO
2014 – PEDRO PÁRAMO de Juan Rulfo – MIGUEL SEABRA, Teatro Meridional, (Protagonista)
2011 – AMADEUS de Peter Shaffer – TIM CARROLL, Teatro Nacional D. Maria II, (Protagonista)
2010 – 60 DURAÇÕES DE 1 MINUTO – CLARA ANDERMATT e MARCO MARTINS, Teatro São Luiz
2005 – A TEMPESTADE de William Shakespeare – TIM CARROLL, Teatro São Luiz (Protagonista)
2004 – CAPRICHO – LÚCIA SIGALHO
2003 – MODIGLIANI – ROBERT CASTLE, Nova Iorque
2002 – FAIRY TALE – MEGAN WALLACE. Nova Iorque
2001 – O NAVIO DOS NEGROS – JORGE SILVA MELO, Culturgest (Protagonista)
2000 – BOCA CHEIA DE PÁSSAROS – F. LAPA/F. CAMACHO, Teatro Nacional D. Maria II (Protagonista)
2000 – A NOITE É MÃE DO DIA de Lars Norén – SOLVEIG NORDLUND, CCB, Malaposta (Protagonista)
2000 – A QUEDA DO EGOÍSTA JOHANN FATZER de Bertolt Brecht – JORGE SILVA MELO, Teatro Variedades
1999 – PÊSSEGOS de Nick Grosso – JOSÉ WALLENSTEIN, Teatro Aberto (Protagonista)
1998 – O FIM OU TENDE MISERICÓRDIA DE NÓS – JORGE SILVA MELO, Culturgest
1997 – PROMETEU I, II, III – JORGE SILVA MELO – Artistas Unidos, Teatro de Almada e Teatro da Trindade (Protagonista)
1996 – AQUI ESTÁ ELA de Nathalie Sarraute – DIOGO DÓRIA, Estrela 60 (Protagonista)
1995 – O GRANDE CERIMONIAL de Fernando Arrabal – PAULO DE CASTRO, CCB
1994 – BOSQUE DE LEITE – SANDRA FALEIRO, Acarte
1993/94 – PASSAGE DEL TERROR – FEIRA POPULAR DE LISBOA
1991 – AMO-TE de Abel Neves, ALMENO GONÇALVES, Teatro da Cornucópia
PRÉMIOS
2016 – Nomeado melhor actor secundário com o filme “Gelo” de Luís Galvão Teles para os Prémios Sophia da Academia Portuguesa de Cinema
2015 – Nomeado para Globo de Ouro da SIC como Melhor Actor de Teatro com o espetáculo “Pedro Páramo”
2014 – Prémio Lumen, como melhor actor dramático de ficção na RTP, Gala de aniversário dos 57 anos da RTP
2013 – Nomeado para melhor actor com o filme “Florbela” para os 1o prémios Sophia 2013, da Academia Portuguesa de Cinema
2013 – Vencedor do prémio personalidade do Cinema, com as participações nos filmes “Florbela” e “Assim Assim”, pela Revista Lux
2013 – Prémio colectivo pela eleição de melhor série “Perdidamente Florbela”, atribuído pela SPA-Sociedade Portuguesa de Autores
2013 – Prémio Melhor Actor CinEuphoria pelos filmes “Assim Assim” de Sérgio Graciano e “Florbela” de Vicente Alves do Ó
2012 – Globo de Ouro Melhor de melhor Actor de Teatro pelo espetáculo “Amadeus”
2010 – Prémio melhor Actor no Festival Caminhos do Cinema Português na curta “Desavergonhadamente Real”
2009 – Festival Ibero Brasil, melhor actor pelo filme “Arte de Roubar”
2009 – 49o Festival de Tv de Montecarlo, Nomeação para melhor actor por “Liberdade 21”
2009 – Prémio G.D.A., melhor actor de cinema pelo filme “Call Girl”
2009 – Nomeado para Globo de Ouro Melhor Actor de Cinema por “Arte de Roubar”
2008 – Globo De Ouro Sic Melhor Actor Cinema pelos filmes “Mistério da Estrada de Sintra” e “Call Girl”
2008 – 36 Festival De Cinema De Gramado, Nomeação Para Melhor Actor Filme Estrangeiro pelo filme “Mistério da Estrada de Sintra”
1999 – Prémio Revelação Ribeiro da Fonte
1999 – “Olhó Passarinho”, Menção Especial no Festival de Curtas-Metragens de Badajoz
FORMAÇÃO
2001-03 Lee Strasberg Theatre and Film Institute Nova Iorque (Bolsa da Fundação Calouste Gulbenkian)
1990-93 Licenciatura em Estudos Teatrais, Escola Superior de Teatro e Cinema, Lisboa
SKILLS
Carta de Condução, Carta de Mota, Carta de Barco, Licença de Mergulho (AOW), Equitação (básico), Patins em Linha e Ski/Snowboard
LÍNGUAS
Português, Inglês (fluente), Espanhol e Português do Brasil
©Vitorino Coragem
DEMO IMDB – Ivo Canelas
José Maria Vieira Mendes
José Maria Vieira Mendes (n. 1976) é professor auxiliar na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa desde 2021, Departamento de Estudos Germânicos, e investigador no Centro de Estudos de Teatro na mesma Faculdade.
É licenciado pela Faculdade de Letras (Língua e Literatura Alemã e Portuguesa) e tem um doutoramento em Teoria da Literatura em colaboração com o programa Inter-Arts na Freie Universität, em Berlim. Leciona nas áreas de Teatro, Estudo das Culturas e Arte Contemporânea, entre outros temas.
Publicou vários artigos sobre teatro e arte, promove oficinas, e é convidado a dirigir seminários e participar em conferências. Tem escrito peças de teatro, libretos e escreve ocasionalmente para artistas visuais.
Participou, como dramaturgo, na International Theatre Academy Ruhr, em Bochum (1999), na Residência Internacional de Verão 2000 no Royal Court Theatre em Londres, e no Internationales Forum of the Theatertreffen Festival em Berlim em 2008. Foi escritor convidado na Universidade de Berkeley, na Califórnia, em 2009.
É membro do Teatro Praga, um coletivo teatral português que tem atuado regularmente nas mais prestigiadas instituições culturais contemporâneas em Portugal e em vários festivais e locais noutros países (Itália, Reino Unido, Alemanha, França, Hungria, Eslovénia, Estónia, Dinamarca, Turquia, China, Brasil).
As suas peças foram publicadas em Portugal e traduzidas para francês, alemão, inglês, italiano, espanhol, sueco, etc. Traduziu também peças de Beckett, Harold Pinter, Heiner Müller, R.W. Fassbinder, Bertolt Brecht, René Pollesch, etc.
Publicou dois volumes das suas peças, um diário ficcional, um ensaio, Uma coisa não é outra coisa. Sobre Teatro e Literatura (2016; 2ª edição revista 2022), Para que serve? (Planeta Tangerina, 2022) e, mais recentemente, O pior é que fica (Tinta-da-China, 2024).
Meg Stuart
Meg Stuart é coreógrafa, encenadora e bailarina que vive e trabalha em Berlim e Bruxelas.
Com a sua companhia, Damaged Goods, fundada em 1994, criou mais de trinta produções, que vão desde solos e duetos a coreografias de grande escala, trabalhos em vídeo, criações site-specific e projetos de improvisação.
Criações recentes incluem steal you for a moment (2024) e GLITCH WITCH (2024). O trabalho de Stuart transita livremente entre os géneros de dança, teatro e artes visuais, impulsionado por um diálogo contínuo com artistas de diferentes disciplinas. Através de ficções e camadas narrativas mutáveis, ela explora a dança como fonte de cura e uma forma de transformar o tecido social.
A improvisação é uma parte importante da prática de Stuart, como estratégia para transitar entre estados físicos e emocionais ou a memória dos mesmos. Ela transmite o seu conhecimento através de workshops regulares e master classes dentro e fora de estúdio.
Em 2025, com o apoio do Fórum Dança, organiza a primeira edição da “Escola de Mistérios”, um programa de estudos não convencional e experimental para artistas performativos.
Meg Stuart recebeu vários prémios em reconhecimento da sua obra, entre eles o Leão de Ouro pelo Conjunto da Obra na Bienal de Veneza em 2018 e uma Bolsa Guggenheim em 2023.
©Iris Janke
damagedgoods.be
Miguel Honrado
Lançou em 1989 um das primeiras empresas de produção independente em Portugal.
Colaborou, ao longo de mais de três décadas, em grandes e pequenos projetos, em grandes instituições e pequenas estruturas culturais, a nível nacional e internacional.
Paralelamente, há vinte anos que é docente de políticas culturais e gestão cultural no ensino superior.
Foi Secretário de Estado da Cultura entre 2016 e 2018.
É diretor executivo da Metropolitana.
currículo
Experiência profissional
(fev.) 2020 AMEC | Metropolitana | Diretor Executivo
(Mar) 2019-2018 (Dez)2019 Fundação do Centro Cultural de Belém | Vogal do Conselho de Administração
2016-2018 Ministério da Cultura | Secretário de Estado da Cultura do XVII Governo Constitucional
2015 – 2016 Teatro Nacional D. Maria II, E.PE. | Presidente do Conselho de Administração
2007 – 2014 EGEAC – Empresa de Equipamentos e Gestão Cultural | Presidente do Conselho de Administração
2013 Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa | Membro do Conselho Consultivo do Programa de Educação para a Ciência e Cultura
2007 (Fev. / jun) Ministério da Cultura – Direção Geral das Artes, Lisboa | Membro da Comissão de Avaliação do programa de apoio a projetos transdisciplinares.
2006 – 2007 Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa, O Estado do Mundo – Evento de comemoração do 50º Aniversário da FCG | Curador da programação cultural nos jardins da fundação; evento designado “Jardim do Mundo”
2006 -2007 Associação Comédias do Minho, Paredes de Coura | Membro da Comissão Artística | Com Isabel Alves Costa conceção e lançamento do novo projeto cultural da associação.
2006 – 2013 Escola Superior de Teatro e Cinema, Lisboa | Docente da licenciatura ramo de Produção (Gestão Cultural) | Docente do Mestrado em Produção (Políticas Culturais e Programação Cultural)
2005 – 2007 IRIS – Associação Sul Europeia Para a Criação Contemporânea, Paris | Associação francesa lei 1901, configurando uma rede internacional constituída por 60 teatros do sul da Europa: França, Espanha, Itália e Portugal | Presidente do Conselho de Administração
2003 -2011 Universidade Lusófona, Lisboa | Docente convidado do Mestrado em Gestão Cultural, cadeira de Políticas Culturais
2003 – 2006 Teatro Viriato – Centro regional das Artes e Espetáculos das Beiras (CRAEB), Viseu | Diretor Artístico
2003 – 2004 Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa | Membro do júri do Prémio Madalena Perdigão
2002 -2003 Teatro Municipal São Luiz, Lisboa | Diretor de Produção / Assistente de programação
2001 Belgais – Centro para o Estudo das Artes, Castelo Branco | Organizador e programador com a pianista Maria João Pires do programa de concertos de verão.
2001 – 2002 IPAE – Instituto Português das Artes do Espetáculo, Lisboa | Coordenador do Departamento de Dança
1999 – 2001 IPAE – Instituto Português das Artes do Espetáculo, Lisboa | Adjunto do Diretor do Departamento de Dança. Responsável, designadamente, pelo acompanhamento e enquadramento das entidades regularmente financiadas no domínio da Dança.
1999 Festival dos Oceanos, Lisboa (1ª edição) | Festival cultural em espaço público composto por espetáculos, exposições, eventos náuticos | Diretor de Produção
1998 – 1999 IPAE – Instituto Português das Artes do Espetáculo, Lisboa | Membro do júri de atribuição de apoio à atividade artística de carácter profissional e de iniciativa não-governamental no domínio da Dança (apoios pontuais e estruturais)
1995 – 1998 EXPO’98 – Exposição Mundial de Lisboa 1998, Lisboa
1995 / 1996 Coordenador do Pavilhão da Utopia
Pavilhão temático da Expo’98 cujo conteúdo consistia num espetáculo ao vivo de grande dimensão. Responsável pela seleção da produtora internacional do espetáculo. Responsável pelo lançamento e seguimento do estudo preliminar. Controlo e seguimento orçamental do projeto.
1996 / 1998 Chefe de Projeto da programação cultural / Festival dos Cem Dias | Produção do Teatro Camões
1994-1995 Teatro Nacional D. Maria II, Lisboa | Adjunto da Direção de Produção. Responsável pela programação internacional apresentada no Teatro no âmbito da programação de Lisboa’94 Capital Europeia da Cultura
1993-1994 Companhia RE.AL / João Fiadeiro | Direção Administrativa e Financeira
1993-1990 Criação, lançamento e gestão da empresa de produção de espetáculos “Are e Empresa”, Lisboa
Realização dos seguintes projetos:
1990
.Comissão para a Comemoração dos Descobrimentos Portugueses | Conceção do projeto Sudoeste de animação da zona ribeirinha complementar de uma exposição sob o tema “Barcos tradicionais portugueses” realizada no porto de Lisboa.
.Casa da Comédia / produções Filipe La Feria | Pesquisa de mecenato.
.FITEI / Festivais de Outono de Lisboa / Festa do Teatro de Almada | Produção executiva da peça Ode Marítima de Maria Germana Tânger e João Grosso a partir do poema homónimo de Fernando Pessoa.
1991
.Festival Europália, Bélgica | Produção delegada do espetáculo inaugural Festa de Rua encenação Filipe la Feria. 5 Espetáculos em Lisboa, Namur, Antuérpia e Bruxelas.
.Festival de Dança Klapstuk, Lovaina | Produção executiva de duas coreografias Solo para Dois Intérpretes de João Fiadeiro e As Marias e os Papelinhos de Aldara Bizarro.
1992
.Comissão para a Comemoração dos Descobrimentos Portugueses, Sevilha Produção do espetáculo comemorativo do 10 de Junho na Exposição Universal de Sevilha. Encenação Filipe la Feria.
.Théâtre de la Bastille, Paris | Produção executiva da coreografia de João Fiadeiro Retrato da Memória enquanto Peso Morto
1993
.Companhia de Teatro de Lisboa | Produção Executiva da peça Os Homens. Texto Miguel Esteves Cardoso, encenação, Graça Lobo
1988-1989 Câmara Municipal de Lisboa, Direção Urbanística | Elemento da equipa responsável pela inventariação e avaliação do património arquitetónico da Colina do Castelo, Lisboa. Elaboração do Plano de Salvaguarda e Restauração do Património (PSRP).
Educação e Formação
2002-2003
Fundação Calouste Gulbenkian / Escola Superior de Belas Artes
Curso de pós-graduação em Curadoria e Organização de Exposições
1983-1987
Universidade Nova de Lisboa, Faculdade de Ciências Sociais e Humanas
Licenciatura em História
2004, 2006, 2014
Maison des Cultures du Monde, Paris
Estágio profissional Séjour Culture (2004)
Estágio profissional, Les Politiques Culturelles et leur Administration (2006, Observatoire des Politiques Culturelles, Grenoble)
Estágio profissional, Economie de la Culture (Université Paris Dauphine, Paris, 2014).
1991
Centro Cultural Singel, Antuérpia
Estágio como Bolseiro do Insitut de Théâtre Flamand e do Festival Europália
© Estelle Valente
Miguel Loureiro
IFICT – Instituto de Formação, Investigação e Criação Teatral. Escola de Teatro e Cinema.
Seminário “Rethorics of Texting”, com Jan Ritsema e Bojsana Cvejic, Fundação Gulbenkian, 2002.
Intérprete em espetáculos de teatro, ópera e performance com Nuno Carinhas, Luís Miguel Cintra, Bruno Bravo, João Grosso, Luís Castro, André Guedes, Pedro Barateiro, Sara Carinhas, Lúcia Sigalho, Maria Duarte, Álvaro Correia, Jean-Paul Bucchieri, Carlos Pimenta, André e. Teodósio, João Romão, Tónan Quito, João Pedro Vaz, Nuno Cardoso, Nuno M.Cardoso, Carla Maciel, Pedro Gil, Carlos Avilez; como encenadoror, com estruturas como Cão Solteiro, O Rumo do Fumo, Galeria ZDB e Mala Voadora.
Entre as suas encenações, destacam-se as mais recentes: “Do Natural”, de W.G.Sebald (S.Luiz, 2015); “O Impromptu de Versalhes”, de Molière (TNDMII, Sala Garrett, 2016), “Paris-Sarah-Lisboa” (Thèâtre de la Ville, Paris e São Luiz, 2016), “A Fera na Selva”, de Marguerite Duras (CCB, 2018), “Frei Luís de Sousa”, de Almeida Garrett (TNDMII, Sala Garrett, 2019), “A Dama das Camélias”, de Dumas, filho (S. Luiz, 2019), “O Homem dos Sonhos”, de Sá Carneiro/Chagas Rosa (Ópera do Castelo, S.Luiz, 2022) e “Colónia Penal”, de Kafka/Glass (Rumo do Fumo, São Luiz, 2023).
É autor de várias performances, entre elas: ‘MINAJesque’ (Casa Conveniente, 2013); ‘Experimentalismo Social’ (Há-Que-dizê-Lo, 2013); ‘Melania Melanoma’ (Gaivotas 6, 2017) e ‘O Dia do Sábado’ (Gaivotas 6, 2018).
Por ‘Juanita Castro’ (Casa Conveniente, 2008), recebeu uma Menção Honrosa da Associação Portuguesa de Críticos de Teatro. Globo de Ouro/ SIC- Melhor Actor 2018, em “Esquecer”, de Dimitris Dimitriadis, enc. Jean-Paul Bucchieri (TNDMII, 2017). Prémio SPA (Sociedade Portuguesa de Autores) Melhor Actor 2019 por “Timão de Atenas”, de William Shakespeare, enc. Nuno Cardoso (TMP-Rivoli, 2018). Recebeu ainda o Prémio de Interpretação no Concurso Década, em 1997, por ‘Contos do Ócio’ de Mário Botequilga, enc. Francisco Salgado (Comuna, 1996). Nomeado para o European Theatre Award – New Theatrical Realities, em 2000.
Escreveu as peças “Pergunta a Duquesa ao Criado” (2012); “Paris-Sarah-Lisboa” (2016); “Páginas de Abu-Simbel” (2017).
Formador em inúmeros cursos nas áreas de Interpretação e Trabalho de Texto/Oralidade (ESTC; Fórum de Dança; CEM).
Textos e artigos sobre Teoria do Teatro, Dramaturgia e Estudos Teatrais em programas de espetáculos e periódicos.
Em Junho de 2023 assumiu as funções de Diretor Artístico do São Luiz – Teatro Municipal, em Lisboa.
©EGEAC Teatro São Luiz, Estelle Valente
Mónica Calle
Mónica Calle (1966) é encenadora, atriz e diretora da companhia de teatro Casa Conveniente em Lisboa, que fundou em 1992. Desde então tem trabalhado a partir de textos de autores como Dagerman, Fiama Pais Brandão, Peter Handke, Thomas Bernhard, Pirandello, Strindberg, Beckett, Tchekhov, entre outros.
Em 2007 inicia a formação de actores em meio prisional e a integração de ex-reclusos como actores na Casa Conveniente. Mónica Calle foi reconhecida com diversos prémios pelo seu trabalho em teatro, tais como o de melhor espetáculo de teatro pela SPA em 2012 com “A Missão – Recordações de uma Revolução”, “Os Meus Sentimentos”, de Dulce Maria Cardoso, eleito entre os 10 melhores espetáculos de teatro do ano pelo Expresso e menção especial do prémio da crítica em 2013.
Em 2012, reencena e interpreta “A Virgem Doida”, de Rimbaud, desta vez a integralidade de “Uma Cerveja no Inferno.” Encena “Iluminações” para a Companhia Maior.
Em 2013 a Casa Conveniente muda-se para a Zona J (Bairro do Condado) em Chelas, para criar um novo espaço para o teatro em Lisboa, marcando um regresso ao espírito fundador e do seu trabalho: trabalhar a partir da margem. Nesta altura Mónica cria uma nova estrutura, associada à Casa Conveniente – a Associação Cultural Zona Não Vigiada – a partir da qual desenvolve o seu trabalho com as comunidades, atores e não atores, artistas e não artistas, nas ruas e nos locais fora dos contextos institucionais.
No mesmo ano, encena e interpreta, no Grande Auditório da Culturgest, “Os Meus Sentimentos”, de Dulce Maria Cardoso, eleito entre os 10 melhores espectáculos de teatro do ano pelo Expresso e menção especial do prémio da crítica. Encena “A Sagração da Primavera” em Coimbra e Torres Novas (TAGV/ Festival Materiais Diversos), e “Noites Brancas” no Teatro Maria Matos.
Desde 2014 , desenvolve o projecto “Ensaio para uma Cartografia”, estreado no Teatro nacional D. Maria II, considerado pelo jornal Público como o melhor espectáculo do Ano 2017, espetáculo este que continua permanentemente a ser desenvolvido e a circular pelos teatros nacionais e internacionais.
Em 2015, organiza a primeira edição do Festival Zona Não Vigiada, na Zona J, repetindo a sua segunda edição em 2017. Apresenta também a sua nova criação ‘Rifar o Meu Coração’, que se desenvolveu ao longo dos anos seguintes, passando por várias cidades do país.
Participa no Festival Dias de Marvila com vários projetos da companhia (resultado de ateliers, concertos, entre outros). Estreia uma nova criação ‘Quarto Escuro’ no Lux Frágil, em Lisboa, e no ano seguinte é convidada a apresentá-lo no festival Fiar.
Em 2017 recebeu a Distinção Maria Isabel Barreno – mulheres criadoras de cultura, atribuído pelo governo de Portugal.
Em 2018 inicia o projeto “Rosa Crucificação” com a primeira estreia na Rua das Gaivotas 6, numa segunda etapa volta a estrear no Espaço do Tempo e em 2019 estreia uma nova etapa do mesmo trabalho no Mise en Scene em Lisboa. Neste ano lança o processo de criação do trabalho ‘O Escuro que te Ilumina’ – um workshop desenvolvido nas ruas da Zona J com atores e não-atores.
Inicia o percurso internacional com “Ensaio Para Uma Cartografia”, e é convidada a voltar ao terraço do Lux Frágil com uma versão especial deste espetáculo. Leciona workshops para jovens no Teatro Nacional D. Maria II.
Em 2020 reúne os sete solos que mais marcaram a sua carreira, no ciclo “Este é o Meu Corpo” apresentado em co-produção com o São Luíz Teatro Municipal e o Teatro Nacional São João. Em 2021 estreia-se, como encenadora, na sala Garrett do Teatro Nacional D. Maria II com o sucesso de ‘Carta’ com 32 mulheres em palco – resultado de sete anos do antecessor “Ensaio Para Uma Cartografia” – e que agora inicia também este um percurso internacional.
Mónica Calle tem feito, desde o início da sua carreira, um percurso pelo cinema e televisão enquanto atriz, incontáveis e reconhecidas criações em teatro enquanto criadora e intérprete, e lecionado aulas no ensino superior do curso de teatro.
O seu trabalho tem circulado por países como: Espanha, França, Alemanha, Holanda, Noruega, Bélgica, Suíça, Áustria, Brasil, Roménia, Itália, entre outros
Como actriz, participou em diversas longas e curtas-metragens, nomeadamente Casa de Lava (1994) de Pedro Costa, Fado Majeur et Mineur (1994) de Raúl Ruiz, A Costa dos Murmúrios (2004), de Margarida Cardoso, O Filme do Desassossego (2010), de João Botelho e Cinzento e Negro (2015), de Luís Filipe Rocha.
Prémios
Melhor espetáculo de Teatro pela SPA, em 2012
“Os Meus Sentimentos”, de Dulce Maria Cardoso, eleito entre os 10 melhores espetáculos de teatro do ano pelo Expresso e menção especial do prémio da Crítica em 2013
condecorada pelo Governo de Portugal com o reconhecimento de Mulher na Cultura – Prémio Maria Isabel Barreno 2017
Melhor espectáculo do Ano 2017 pelo Público
… entre outros
Pedro Barreiro
Pedro Barreiro é um artista que tem desenvolvido inúmeros trabalhos como encenador, actor, criador cénico, dramaturgista, produtor, programador e curador.
Tem-se interessado, nos últimos anos e entre outras coisas, pelo pensamento sobre os actos performativos como geradores poéticos, pela experimentação sobre as convenções constituintes das formas teatrais e por estratégias de desmantelamento de sistemas hegemónicos na arte contemporânea.
Desde 2020 que cria e apresenta ininterruptamente a performance ‘an artist is always working’ (www.alwaysworking.art). Foi diretor artístico do Teatro Sá da Bandeira, em Santarém (2015-2017) e colaborou com o Teatro Praga como programador da Rua das Gaivotas 6, em Lisboa (2019-2022).
É artista associado do Cão Solteiro, desde 2020.
Actualmente é director artístico d’O Espaço do Tempo.
Pedro Penim
Nascido em Lisboa em 1975, Pedro Penim é encenador, ator e dramaturgo.
Licenciado em Teatro pela Escola Superior de Teatro e Cinema e com um mestrado em Gestão Cultural pelo ISCTE, fundou em 1995 o coletivo Teatro Praga, companhia emblemática da criação teatral portuguesa contemporânea.
É também fundador do espaço cultural Rua das Gaivotas 6, em Lisboa, projeto que acolhe criações de novos artistas.
O trabalho de Pedro Penim – que se estende à programação, à tradução, ao ensino e à atividade conferencista – foi já apresentado em diversos festivais e temporadas por todo o território português bem como em diversos países da Europa, América do Sul, Ásia e Médio Oriente.
Rita Blanco
brevemente disponível
Rui Horta
Nascido em Lisboa, Rui Horta começou a dançar aos 17 anos nos cursos do Ballet Gulbenkian. Pouco depois formou o Grupo Experimental de Dança Jazz, um projeto pioneiro na dança independente portuguesa. Tendo licenciatura incompleta em Educação Física, estudou, ensinou e foi intérprete em Nova Iorque durante vários anos, após os quais regressou a Portugal, onde dirigiu a Companhia de Dança de Lisboa, sendo um dos principais agentes no desenvolvimento de uma nova geração de bailarinos e coreógrafos portugueses.
Mais tarde, com o apoio do Serviço Acarte, criou Linha e Interiores. Com estas duas obras, efectuou as suas primeiras digressões pela Europa. Foi então convidado a fundar o S.O.A.P., no Künstlerhaus Mousonturm, em Frankfurt. Com o S.O.A.P., criou seis programas, que estiveram em digressão por todo o mundo, em alguns dos mais importantes festivais e teatros, tais como: Steps, em Zurique; The Turning World no Place Theater, Festival International de Nouvelle Danse em Montreal, Dancin’ City, em Copenhaga; International Theater Festival, em Tóquio; Tanz im August, em Berlim; Vooruit, em Gent, Bélgica; The Joyce Theater, em Nova Iorque; Harbourfront Centre, em Toronto; Moskojew Theater, em Moscovo; Maison de la Danse, Lyon; bem como no Thêatre de la Ville em Paris que co-produziu o seu trabalho ao longo de uma década.Rui Horta ganhou, em 1992, o primeiro prémio nos Rencontres Chorégraphiques Internationales de Bagnolet e o Bonnie Bird Award, tendo ainda recebido inúmeros prémios atribuídos pela imprensa.
Colaborou regularmente com o Goethe-Institut em projectos internacionais, tais como workshops em desenho de luz em Budapeste e cursos de coreografia em Moscovo, Madrid, Gent, Salvador da Bahia, etc… Dirigiu vários projectos de formação avançada, tais como o SiWiC, em Zurique, The Coaching Project 2000, em Düsseldorf, e o COLINA em Montemor e vários países da Europa. Foi professor convidado em algumas das mais importantes escolas de dança, taiscomo o Laban Dance Centre, o Conservatoire National de Paris, o Conservatoire National de Lyon, a London School of Contemporary Dance, o Steps e a Perridance em Nova Iorque.
Em 1997, encenou The Rakes Progress, ópera de Stravinsky, no Theater Basel, tendo ainda sido responsável pelo seu desenho de luz e cenografia. Desde 1998 até 2000, Rui Horta trabalhou em Munique, como coreógrafo residente, no Muffathalle. Para este novo projecto criou, Bones & Oceans, e duas novas produções colectivas, Zeitraum e Blindspot. Durante esse período foi igualmente artista associado à Maison de la Culture de Bourges. Em 1999 recebeu o “Germans Producers Prize”, atribuído de dois em dois anos por um júri de 14 directores de teatro para premiar trabalhos notáveis da cena independente de dança alemã.
Em Agosto de 2000, regressou a Portugal (Montemor-o-Novo), onde estabeleceu um centro multidisciplinar de pesquisa e criação, “O Espaço do Tempo”. Em 2001 dirigiu o filme, Rugas, e recebeu o prémio ACARTE, com a obra PIXEL.
Em 2003 co-encenou Olakala com a Companhia de Novo Circo francesa Les Arts Sauts. Criou obras para inúmeras companhias de renome tais como o Cullberg Ballet, Ballet Gulbenkian, Nederlands Danstheater, Opéra de Marseille, Ballet da Ópera de Linz, Ballet du Grand Théâtre de Genève, Icelandic Dance Company, Scottish Dance Theatre, Goteborg Ballet, Random Dance, entre outros. Em 2005 ganhou o prémio Almada do Ministério da Cultura.
Em 2006, em conjunto com João Paulo Santos encenou, no Festival de Avignon, a obra de novo circo Contigo. As suas obras seguintes, Setup e Scope, circularam intensamente em toda a Europa, encerrando uma triologia que, com Pixel, questionava o espaço tradicional do teatro. Em Junho de 2008 foi condecorado com a Cruz de Oficial da Ordem do Infante D. Henrique e em Janeiro de 2009 estreou mem Moscovo Zoetrope, obra que resultou de uma colaboração com a banda Micro Audio Waves. Durante a temporada de 2009/10 foi Artista Associado ao Centro Cultural de Belém, onde estreou três novas obras (Talk Show, Lágrimas de Saladino e Local Geographic). Em 2014 foi- lhe atribuído pelo Ministério da Cultura Francês, o grau de Cavaleiro da Ordem das Artes e das Letras. No ano seguinte, a sua criação coreográfica dos anos 90 foi classificada como Herança da Dança Alemã.
Nas artes performativas o seu trabalho de encenador estende-se o teatro, (Multiplex, com textos de Yourcenar, para Pedro Gil) à ópera e à música experimental, tendo criado várias obras com o Remix Ensemble na Casa da Música, com o pianista Rolf Hind e a bailarina Silvia Bertoncelli, (Danza Preparata / John Cage) encenado Cabul com a Orquestra Metropolitana de Lisboa e dirigido óperas tais como A Flowering Tree de John Adams, na Fundação Gulbenkian, The Rakes Progress, de Stravinsky ( no Teatro de Estado de Basel e no Teatro Nacional de S. Carlos), e Paint Me de Luís Tinoco, na Culturgest, sendo igualmente desenhador de luzes e investigador multimédia, universo que utiliza frequentemente nas suas criações.
Nos últimos anos criou “a Hierarquia das Nuvens” na Culturgest, uma versão de Romeu e Julieta para a CNB e circulou em Portugal e no estrangeiro o seu solo Vespa, que marcou o seu regresso ao palco após mais de 30 anos, tendo igualmente criado Shift para o Tanztheater Mainz, Everybody Knows para o Staatstheater Darmstadt , Humanário para o Centro Cultural Vila Flor, Quorum para o Matadero em Madrid e Pin My Places um solo com texto de Mariana Ferreira para Ana Cris, no Teatro Nacional D. Maria ll. Em 2018 ganhou o Prémio Gulbenkian para o Conhecimento e em 2023 foi-lhe atribuída a Medalha de Mérito da cidade de Montemor-o-Novo.
Em 2023, deixou a direção artística do Espaço do Tempo, tendo criado Glimmer, com a banda Micro Audio Waves que se encontra neste momento em circulação. Atualmente preparara 2 ciclos de conferências e uma criação para o Teatro São Luiz.
Gosta de realçar que o seu percurso artístico é fruto de acidentes, rejeições, muita partilha e, sobretudo, a enorme sorte de ter crescido num “caldo de cultura” e de ter vivido de perto a extraordinária experiência do 25 de Abril.
Os 23 anos passados à frente do Espaço do Tempo fizeram-no refletir profundamente sobre políticas culturais e desenvolver um pensamento muito crítico, não só sobre o estado da arte e da cultura, mas também sobre o percurso do país. Talvez por isso, durante os anos da crise, organizou dois ciclos de palestras e debates sobre o os antecedentes da crise e as possíveis soluções para a mesma (sinais de Fumo e Sinais de Fogo). Preocupado com a desigualdade e exclusão social, envolveu-se em diversos projectos, entre eles a criação do Centro de Experimentação Artística no Vale da Amoreira, o projecto Reinserção pela Arte, da Fundação Gulbenkian, dirigido à população prisional jovem, um curso anual de cultura e pensamento crítico para jovens adolescentes, em formato de residências, o projecto pessoas PESSOAS, bem como a criação e acompanhamento do Ensino Integrado da Dança na Escola Luis Antonio Verney (Chelas).
Samuel Lefeuvre
Após a sua formação em dança em Caen e no CNDC/ Angers, em 2001 Samuel mudou-se para Bruxelas e juntou-se ao Les Ballets C. de la B., actuando em Wolf de Alain Platel, assim como em La Mancha, Patchagonia e Primero/Erscht de Lisi Estaràs.
Trabalhou depois com Peeping Tom para as produções Le Salon e Le Sous-Sol.
Em 2007, fundou o grupo ENTORSE com a música Raphaëlle Latini, criando espectáculos como ACCIDENS (ce qui arrive), [àut], Haute Résilience e Hantologie.
Colabora regularmente com Boris Charmatz/TERRAIN em projectos como 10.000 Gestes, 20 Dancers for the 20th Century, La Ruée e La Ronde.
Em 2014, co-fundou a companhia demestri+lefeuvre com Florencia Demestri.
Companhia
A companhia DEMESTRI + LEFEUVRE reúne os bailarinos e coreógrafos franco-argentinos Florencia Demestri e Samuel Lefeuvre.
O seu trabalho explora os imaginários que moldam a nossa relação com o mundo e os seres vivos. Através das Células Nómadas de Investigação, criam encontros para alimentar as suas investigações para além das estruturas tradicionais. Ao explorar dramaturgias não antropocêntricas, D+L convida-nos a desierarquizar a perceção e a reativar uma ligação multissensorial com o mundo.
©Michiel Devijver
Company DEMESTRI + LEFEUVRE
Simon Mayer
Simon Mayer is a choreographer, musician, performer, lecturer and curator.
He studied at the ballet school of the Vienna State Opera Ballet School and at the P.A.R.T.S. in Brussels and was a member of the Ballet of the Vienna State Opera.
He has been involved in productions by Anne Teresa de Keersmaeker/Rosas (The Song), Wim Vandekeybus and Zita Swoon, among others.
As a choreographer, his repertoire includes stage pieces, participatory and social art that have been presented internationally (Europe, China, Chile, Canada).
Simon teaches as a guest lecturer at international festivals and universities.
In 2017 he received the Outstanding Artist Award of the Austrian Federal Chancellery and in 2018 the Recognition Award of the Province of Upper Austria.
©Franzi Kreis
site – Simon Mayer
Sofia Dias & Vítor Roriz
SOFIA DIAS E VÍTOR RORIZ são uma dupla de artistas a colaborar desde 2006. A natureza híbrida da sua pesquisa, associada a uma curiosidade e necessidade de experimentação levou-os à criação de vários espectáculos, performances, faixas sonoras, vídeos, podcasts e instalações, atravessando diferentes contextos e esbatendo limites entre áreas artísticas.
Os seus espectáculos para palco convocam uma linguagem coreográfica depurada em ligação com a palavra e a voz, como são exemplo “Um gesto que não passa de uma ameaça” de 2011 (Prix Jardin d’Europe e Aerowaves Spring Forward) ou “O que não acontece” de 2018. Para além dos espectáculos em dupla, Sofia e Vítor têm vindo a criar com e para outros intérpretes, quer a convite da Companhia Instável em 2010 e da Companhia Maior em 2019, quer em produções próprias, tais como “Satélites” (2015), “Escala” (2021), “Ruído” (2024) e os espectáculos para crianças “Sons Mentirosos Misteriosos” (2020) e “Uma partícula mais pequena do que um grão de pó” (2023/2024).
Dos cerca de 30 projectos de criação, realizados ao longo dos últimos 16 anos, Sofia e Vítor contam com várias experiências noutros contextos que não o palco, como por exemplo, a peça radiofónica “De olhos fechados” realizada para a OSSO (2021), o vídeo “Contorno” criado para a 3ª edição da Traça (2020), a performance/instalação “Dispositivos” no Teatro do Bairro Alto (2020), a peça sonora “Cais do gás” para Lisbon by Sound (2014), a série de performances “Arremesso” para espaços não convencionais que a dupla tem vindo a apresentar desde 2011 ou a residência na Fundação Champalimaud no âmbito da iniciativa Bridges to the Unknown (2023/2024).
Sofia e Vítor leccionam regularmente aulas e workshops em Portugal e no estrangeiro no contexto dos festivais e teatros onde apresentam os seus espectáculos e em instituições formais ou informais de pesquisa e ensino.
Enquanto dupla, foram convidados a colaborar com diversos artistas, entre os quais, Catarina Dias, Lilia Mestre, Lara Torres, Gonçalo Waddington e Carla Maciel, Marco Martins, Clara Andermatt, Mark Tompkins, Tim Etchells, Felipe Hirsch, Boris Charmatz e, mais regularmente, com Tiago Rodrigues.
Sofia Dias e Vítor Roriz são membros associados da REDE – Associação de Estruturas para a Dança Contemporânea.
©Joana Linda
site – Sofia Dias & Vítor Roriz
Tereza Lenerová
Tereza Lenerová é coreógrafa e performer radicada em Praga. É formada na The Theaterschool em Amesterdão, em 2007.
Com a sua estreia em Variable qualificou-se imediatamente para o Aerowaves Spring Forward.
Para continuar em experimentação, co-fundou o Studio Truhlárna, um espaço que apoia artistas emergentes de dança e teatro em início de carreira e onde tem vindo a criar os seus projectos originais: Swish, foi premiado como ‘Produção de Dança do Ano de 2017’ pelo júri internacional na Czech Dance Platform; e Don’t Stop, que recebeu um reconhecimento especial do júri na Czech Dance Platform 2019 e foi incluído na seleção Aerowaves Twenty21.
Lenerová realizou duas estreias em 2021, dis pla y, criada em conjunto com Jitka Čechová; e There is a Sense of Being.
A sua última obra Glove Concern é novamente em colaboração com o músico Floex, aprofundando assim a sua colaboração artística.
©Murat Durum
site – Teresa Lenerová
Vera Mantero
Vera Mantero estudou dança clássica com Anna Mascolo e integrou o Ballet Gulbenkian entre 1984 e 1989. Tornou-se um dos nomes centrais da Nova Dança Portuguesa, tendo iniciado a sua carreira coreográfica em 1987 e mostrado o seu trabalho por toda a Europa, Argentina, Uruguai, Brasil, Chile, Canadá, Coreia do Sul, EUA e Singapura.
Dos seus trabalhos destacam-se os solos “Talvez ela pudesse dançar primeiro e pensar depois” (1991), “Olympia” (1993), “uma misteriosa Coisa, disse o e.e.cummings” (1996), “O que podemos dizer do Pierre” (2011), “Os Serrenhos do Caldeirão, exercícios em antropologia ficcional” (2012) e “Pão Rico” (2017), assim como as peças de grupo “Sob” (1993), “Para Enfastiadas e Profundas Tristezas” (1994), “Poesia e Selvajaria” (1998), “k(ɘ) su’pɔɾtɐ i s(ɘ)ˈpaɾɐ i kõˈtɐj uʃ dojʃ mu’duʃ i õ’dulɐ” (2002), “Até que Deus é destruído pelo extremo exercício da beleza” (2006), “Vamos sentir falta de tudo aquilo de que não precisamos” (2009), “As Práticas Propiciatórias dos Acontecimentos Futuros” (2018), “Esplendor e Dismorfia” (2019) criada com Jonathan Uliel Saldanha para o Festival d’Avignon, e “O susto é um mundo” (2021). Também se destaca o projecto “SUB-REPTÍCIO (corpo clandestino)” (2012) concebido com Ana Borralho & João Galante, Rita Natálio e Joclécio Azevedo.
Em 2013 e 2014 criou as instalações performativas “Oferecem-se Sombras” e “Mais Pra Menos Que Pra Mais” (esta última em duas versões: ocupação da plateia e proscénio da Culturgest em 2013, e hortas urbanas criadas para a apresentação final em 2014, numa parceria entre a Culturgest e o Maria Matos Teatro Municipal, no âmbito do projecto Create to Connect, financiado pela Comissão Europeia). Estes projectos, bem como “O Limpo e o Sujo” – espectáculo estreado no Maria Matos Teatro Municipal em 2016, no âmbito do ciclo “As Três Ecologias”, que Vera Mantero comissariou com Mark Deputter e Liliana Coutinho – posicionam-se de forma clara relativamente a temas e preocupações fulcrais da actualidade: questões de sustentabilidade ambiental e económica, de coesão social e inclusão, de Cidadania. Em 2018, Mantero foi eleita pela Esglobal e pela Fundación Avina para integrar a Lista de Intelectuais Ibero-americanos Mais Influentes do ano, com foco em profissionais que contribuíram nos campos de sustentabilidade ambiental, económica, política e/ou social. Em 2020, criou a performance-conferência “Jurisplâncton” – no âmbito da pesquisa realizada na rede Terra Batida (proposta por Rita Natálio/Marta Lança) – como um estímulo para a consciência de uma ecologia interior e colectiva, a percepção do que são crimes ambientais e a função dos direitos da natureza; esta obra é posteriormente apresentada sob o título “All you need is plankton”. Em 2021 levou a cabo a sua última grande criação, “O Susto é um Mundo”, fortemente aclamada pelo público e crítica, considerada uma das Melhores peças de Dança de 2021 por Claúdia Galhós (Jornal Expresso) e por Alexandra Balona (Jornal Público). Em 2023, Vera Mantero iniciou um processo de criação de “micro-peças” feitas a partir da exploração e aprofundamento de materiais surgidos no processo de criação da peça “O Susto é Um Mundo”, juntamente com intérpretes e colaboradores presentes nesse mesmo “Susto”, primeiro com Teresa Silva e Santiago Tricot em “Um pequeno exercício de composição” (2023) e, depois, com Henrique Furtado e João Bento em “__ chãocéu |” (2024).
O seu trabalho artístico tem sido amplamente reconhecido, com prémios institucionais como o Prémio Almada do Ministério da Cultura (2002) ou o Prémio Gulbenkian Arte pela sua carreira como criadora e intérprete (2009); através de iniciativas como a apresentação de uma retrospectiva do seu trabalho, organizada pela Culturgest em 1999, intitulada “Mês de Março, Mês de Vera”, ou a representação portuguesa na 26ª Bienal de São Paulo, em 2004, com “Comer o coração”, uma obra criada em parceria com o escultor Rui Chafes. Em 2014, o influente jornal brasileiro O Globo elegeu “Os Serrenhos do Caldeirão, exercícios em antropologia ficcional” como uma das 10 melhores peças de dança apresentadas nesse ano. A cidade do Fundão dedicou um ano à artista (Abril 2015 – Abril 2016), com um projecto intitulado “Passagem #2”, que inclui a apresentação de vários espectáculos, o trabalho com alunos de escolas locais e a recriação de “Comer o coração” para o circuito de arborismo do Parque do Convento, no Fundão. A nova versão, designada “Comer o coração nas árvores”, foi apresentada em 2016, no Jardim da Sereia em Coimbra, para a qual Rui Chafes preparou uma nova escultura. Em 2019 apresenta-se em várias salas de espectáculo e assume o nome de “Comer o coração em cena”.
Integra, desde 2014, o elenco da versão portuguesa de “Quizoola!”, de Tim Etchells/Forced Entertainment, ao lado de Jorge Andrade e Pedro Penim. Convidada por Boris Charmatz para integrar “20 Dancers for the XX Century” – um arquivo vivo dos solos coreográficos mais representativos do século XX – participou com alguns dos seus solos dos anos 90 nas apresentações na Tate Modern (Londres), na Opéra de Paris/Palais Garnier (Paris) em 2015, no Tanzkongress na Staatsoper (Hannover) e no Museo Reina Sofía (Madrid) em 2016, e no IVAM – Institut Valencià d’Art Modern (Valência) em 2019. Colabora regularmente em projectos internacionais de improvisação, ao lado de improvisadores e coreógrafos como Lisa Nelson, Mark Tompkins, Meg Stuart e Steve Paxton.
Desde 2000 dedica-se igualmente ao trabalho de voz, cantando repertório de vários autores e co-criando projectos de música experimental. Em 2024, a Orfeu Negro editou “Vera Mantero – Matérias. Forças. Imaginário”, uma monografia em torno do seu trabalho, com particular destaque para o «Esquema de Composição», composto por textos de João dos Santos Martins, Daniel Tércio, Peter Pál Pelbart, Bojana Kunst e Ana Godinho.
Ainda em 2024, Vera Mantero doa o seu Arquivo à Fundação de Serralves. Este acervo, que reflecte 37 anos de criação artística, reúne milhares de itens que documentam o trabalho da coreógrafa entre 1987 e 2024, abrangendo cerca de 80 obras originais – entre solos, co-criações com mais de uma centena de outros criadores e artistas, nacionais e internacionais, peças de dança e apresentações multidisciplinares. Inclui ainda notas pessoais dos processos de criação, vídeos de ensaios e apresentações, áudios, textos, imagens, manuscritos, entrevistas, artigos de jornal e críticas, entre outros materiais.
Lecciona regularmente composição e improvisação, em Portugal e no estrangeiro.
“Para mim a dança não é um dado adquirido, acredito que quanto menos o adquirir mais próxima estarei dela, uso a dança e o trabalho performativo para perceber aquilo que necessito de perceber, vejo cada vez menos sentido num performer especializado (um bailarino ou um actor ou um cantor ou um músico) e cada vez mais sentido num performer especializadamente total, vejo a vida como um fenómeno terrivelmente rico e complicado e o trabalho como uma luta contínua contra o empobrecimento do espírito, o meu e o dos outros, luta que considero essencial neste ponto da história.”
Vera Mantero
©NVStudio
O Rumo do Fumo – Vera Mantero