2 a 16 set 2024
residência de criação
Centro de Artes Performativas do Algarve CAPa

isto não é para gente é para besta
Portugal
Um solo que remete para uma Arqueologia Cultural, onde serão desenterradas memórias para potenciar a construção de uma narrativa atual assente no pensamento crítico e na memória como matéria prima.
Com base na história das Carquejeiras do Porto, a criadora tenciona trabalhar a partir do gesto e da performatividade destes corpos marcados pela resiliência mas também por chagas de um trabalho desumano. Preservar, enaltecer e reinterpretar a memória invisibilizada destas “verdadeiras heroínas” é certamente o objetivo central. A intenção passa por não só homenagear estas mulheres que ao longo dos anos foram esquecidas, mas também destacar questões sociais pertinentes como a desigualdade de género, o aborto, a exploração laboral e de classes.
A prática estabelecida, centrada no movimento, não será só uma dança mas também uma forma de advocacia. Um veículo para expressar a luta e a resistência destas mulheres e para elevar as suas histórias para uma maior audiência, potenciando a percepção pública sobre estas comunidades.
Criação, movimento e voz Magda
Composição musical e apoio à criação Miguel F
Desenho de luz Francisco Campos – NovaLux Coletivo
Figurinos Conceição Cardoso e Margarida Magalhães
Apoio à investigação Arminda Santos
Apoio às residências Instável – Centro Coreográfico, Sekoia Artes Performativas, deVIR/CAPa
Co-produção Instável – Centro Coreográfico e Teatro Municipal do Porto no âmbito dos Palcos Instáveis
Apoio Fundação GDA
© Miguel F