tear

Nefeli Asteriou

Grécia

é um projeto a solo que trata a noção de devir como um estado fluido mas ambíguo, em relação com a ficção científica feminista e as práticas queer de identidade. O projeto utiliza o corpo e elementos como o tecido, o som, a luz e o texto, para abordar questões de empatia e sinestesia. Examinando as formas como podemos compor múltiplas identidades a partir de fragmentos contraditórios, o trabalho elabora a dicotomia humano-animal, para além do Antropoceno.
No devir (com o) animal, que não passa simplesmente pela semelhança – para a qual a semelhança seria antes um obstáculo -, há um fascínio pela multiplicidade, um fascínio tanto pelo exterior como pelo interior que nos habita. TEAR (Bestiaire) explora o espaço entre a semelhança e a diferença, ao mesmo tempo que olha para o corpo como uma complexidade irredutível que se fende, quebra e transforma.
Uma primeira versão do solo bestiaire foi apresentada na Fundação Onassis, em março de 2023. A residência na DeVIR/ CAP irá permitir que o projeto cresça e faça parte de uma pesquisa multidirecional mais ampla que alimenta diferentes formatos para ligar e dirigir-se ao público.

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