sem título

Patrícia Portela

Portugal

O ponto de partida para esta residência é um diálogo entre um fim de semana comprido de junho (que inclui um referendo à lei da despenalização do aborto, uma visita à Expo 98 e uma celebração do primeiro Prémio Nobel de literatura para um autor de língua portuguesa e a primeira transmissão de uma canção sem fios nem cd’s), num ano, 1998, em que o futuro era nosso!, e uma semana em 2023, onde a promessa desse mesmo ano de chegarmos a um mundo mais próximo, mais igualitário, mais ecológico e mais saudável graças às infinitas possibilidades oferecidas pela Grande Rede Mundial e pela globalização se tornaram numa paródia de algoritmos que nos (des)orienta, vigia e transforma.

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© Luís Rego