2 a 16 nov 2021
residência de criação
Centro de Artes Performativas do Algarve CAPa

um pedido – por favor, dê-me um exemplar de deus
José Laginha & Marlene Vilhena
Portugal
criação e interpretação Marlene Vilhena
percurso dramatúrgico, criação, interpretação e espaço cénico, desenho de luz e figurinos José Laginha
texto e interpretação André e. Teodósio
leituras Gonçalo M.Tavares, Clarice Lispector
leituras Sun Tzu, Pedro Paixão*
encomenda piano solo Filipe Melo
encomenda piano solo João Paulo Esteves da Silva
encomenda piano solo Júlio Resende
encomenda piano solo Mário Laginha
encomenda piano solo e sintetizadores Raül Refree
músicas Beatles, Amália Rodrigues/ Alain Oulman
Belarmino filme/docuficção Fernando Lopes
desenho de luz, cenografia e montagem de vídeo Hugo Coelho
montagem de vídeo Hugo Poeira
sonoplastia Nuno Poeira
fotografia Luís da Cruz
design gráfico Anna Khomenko / José Laginha
direcção técnica António Martins
produção executiva / gestão financeira Ana Margarida Rodrigues
produção administrativa Relevo Residual
residência de criação DeVIR/CAPa
co-produção Câmara Municipal de Loulé, Teatro das Figuras
apoio República Portuguesa – Cultura | DGARTES – Direção-Geral das Artes
apoio *O mundo é tudo o que acontece Quetzal Editores
agradecimentos Vitor Pavão dos Santos; Camané; Becas do Carmos; Frederico Santiago; Bruno de Almeida; Marta Louro / NOS, Lusomundo Audiovisuais S.A.; Alex Fernande; Francisco Royanno; Ana Raquel Pinto; António Pedro Monteiro; Lígia Gonçalves; Bruno Filipe Pires / barlavento; Miguel Vitorino; Oleksandra Lytvyn
é um solo de dois intérpretes, com as suas próprias partituras, num estado de procura e entrega ao movimento e ao “acontecimento”.
“Não se chega lá nem quando, nem porque se quer, acontece” Amália Rodrigues
em 1962, três acontecimentos revolucionários, três momentos de clivagem transformaram o modo de entender a música pop, a dança e o fado. Em Liverpool, inicia-se a explosão que foram os Beatles, sendo “Love of the loved” uma das primeiras músicas da banda. Em Nova Iorque, na Judson Memorial Church, reunia-se um conjunto de criadores, mudando o percurso da dança, entre eles Yvonne Rainer, que viria mais tarde a criar Trio A, um marco crítico importantee na história da dança contemporânea e, em Lisboa, Amália Rodrigues grava “Busto”, numa parceria improvável com Alain Oulman, de onde nasce um fado novo.
sem recorrermos a referências directas que construam um discurso coerente e descritivo, esta criação encontra em Amália a integridade e o respeito, a intensidade e a contenção que procuramos na Dança, num percurso dramatúrgico pontuado pela escrita de Gonçalo M. Tavares (Livro da Dança) e por citações singulares de Amália. Compreende ainda a interpretação de um texto encomendado a André e. Teodósio e músicas originais de piano solo de 5 compositores.