Quem matou o amor? Esta é a primeira pergunta do espectáculo. Uma pergunta que se veste de conferência. Uma conferência que não o é, porque o amor é muito mais que palavras como resposta. Partindo de uma ideia de amor de Shakespeare na sua obra primordial “Romeu e Julieta”, Romeu e Romeu é um lugar de provocação, de provocações sobre a inevitabilidade. Parece uma palavra fatal, assim como o destino de Romeu e Julieta, mas se esta fatalidade não existisse provavelmente estaríamos a falar de outros dois nomes, porque é inevitável um destino destes para que ele seja recordado. Ou não? Espetáculo criado para todos os públicos, com a colaboração de todos os públicos, num processo pós confinamento, claramente tocado pelo novo conceito de baile de máscaras.