14 a 20 out 2024
residência de criação
Centro de Artes Performativas do Algarve CAPa

RE.SET
a metaphor for my queer emancipation
Be Dias
Portugal
conceito, performance e styling Be Dias
co criação, paisagem sonora e performance musical N▲N▼
diálogo e insights dramatúrgicos Joana Levi
reflexões, práticas de experimentação vocal e apoio à voz Patrícia Andrade
desenho e operação de Luz Catarina Côdea
reflexões e práticas de escrita Sara Carinhas
escuta e olhar Pietro Romani
registo e edição de fotografia Tatiana Saavedra
registo e edição de vídeo Andreia Pereira Da Silva
gestão e administração Gustavo Monteiro
residências de investigação para escrita do projeto Sekoia – Artes Performativas e O Espaço do Tempo
Residências Artísticas Casa Varela – Centro de Experimentação Artística, Ocupar a Velga, Trust Collective, DeVIR CAPa, A PiSCiNA, Teatro Viriato
coproduções Teatro Viriato – Festival New Age New Time, Teatro Municipal do Porto – Festival DDD – Dias da Dança
apoio à criação artística Fundação Calouste Gulbenkian
agradecimentos Jo Castro, André Uerba, Claudia Galhós e Julieta Aurora Santos
Dedicado a Paula Pinto
© Jo Castro
RE.SET a metaphor for my queer emancipation
Desafiando-se à criação de uma performance autobiográfica em colaboração com pessoas sensíveis, Be celebra o re.nascimento da sua identidade queer, mapeando memórias que evocam a necessidade de re.configurar o corpo e de re.descobrir a sua voz para traduzir aquilo que não é tangível ao olhar. RE.SET reflete sobre memória, intimidade, rutura e libertação, inspirando-se no movimento Queercore, em figuras como Lene Lovich, Diamanda Galás, Siouxie Soux, Grace Jones e Nina Hagen e na cultura de amor proposta por bell hooks em “all about love: New Visions”, para instigar o prazer, a reivindicação, a desobediência e a celebração de uma voz que me descentraliza como um orgasmo – sou fénix medusa, uma boca lésbico-híbrida.